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Festival da Eurovisão 2018
Há quem passe a vida a criticar
Que tudo não passa de uma feira de vaidades
Bem vestidas, mal vestidas, feias, bonitas e outras tricas
Mas os resultados dos últimos anos estão a mostrar o contrário
Ganha quem consegue transmitir emoção
Portanto, abaixo o negativismo, vamos à construção
Trabalho, solidariedade, diversidade, modernidade, inclusão
Nem todos podem ser modelos!
Os anos acabarão com esses flagelos
O interior sobrepor-se-á o exterior, ganhando valor
Este vai ser o século do amor!
A paridade entre os sexos é o seu motor
Os censores levarão uma grande lição
Os satélites acabarão com as fronteiras
Os muros não passam de asneiras
Os que proíbem o presente têm medo do futuro!
Não! Nunca muros, censores, conseguirão enclausurar o pensamento
Mais tarde ou mais cedo, aqui ou além, chegará o momento
De abrir os braços, gritar liberdade, fazer do pensamento o sustento
Não há força, nem movimento que consiga aprisionar o vento
Os ventos de mudança avançam contra qualquer força de segurança
Nem peia, nem meia, nem gente feia travarão a alegria da veia
Este século já tem, muita coisa, mudado
Só falta alguns compreenderem que todos temos de ter um lugar onde viver!
Que não é crime procurarmos uma vida melhor
Mais que não seja a pensar num futuro melhor, para os filhos
Acabaram-se as fronteiras que nos impediam de opinar
Ganhou a modernidade sem preconceitos de inferioridade.
José Silva Costa
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