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As duas mil e uma Nações!
Neste outono seco
Animais e plantas, sedentos
Só sopram maus ventos
As guerras e os seus movimentos
Consomem todos os momentos
Toldam o brilho dos pensamentos
Morrem sem alimentos
As balas furam os monumentos
Os muros correm lentos
As crianças espantam os bombardeamentos
Os ditadores discursam nos Parlamentos
Exaltam os patriotismos bafientos
Os omófagos aplaudem os seus sentimentos
Quem é que compreende estes tentos!
O hospital foi o alvo do bombardeamento
Ninguém ficou lá dentro!
Os egoísmos dos unilateralismos, dos independentismos
Basta um louco para incendiar um povo
É pena que não adiram, com a mesma emoção, às bandeiras da igualdade, fraternidade, solidariedade
Cada quintal com a sua bandeira e a sua fanfarra
Quem é que não quer ser Presidente, seja do que for!
Não fomentem mais guerras
E, se se abraçassem, sem olhar a cores, seja onde for!
José Silva Costa
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