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De dia, de noite, a toda a hora
O ecrã da televisão ensanguentado
A encharcar-me os olhos
Como se fossem tições a arder
Nas explosões que os despedaçam
Um poço de sangue a escorrer
Do montão de corpos a desfalecer:
A vida a morrer.
Não, não posso mais ver!
O, que no Mundo está a acontecer:
As crianças, as mulheres e os homens a arder.
Parem, para ver o que estão a fazer.
Tanta violência, tanta vingança
Que matam qualquer esperança
Num sorriso de mudança
À imploração
Dos olhos espantados de criança
A condenarem
A atitude dos adultos, na matança
Como se a vida
Não fosse feita de amor e confiança
E os beijos de intolerância
Não disparassem
Ódios, fermentados nos séculos
De opressão
Infringida aos mais fracos
Pela ânsia de exploração
Quando o que se esperaria
Era ajuda, carinho e aliança.
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