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Frio!
No vazio do frio
A lua sorriu
Unimos os nossos corpos
Galgamos os sótãos
Acasalámos os sonhos
Aquecemos o futuro
Na ilusão de uma lareira
Sentados numa cadeira
Dormimos a noite inteira
Como se estivéssemos nas asas do vento
Tudo tão calmo, reconfortante, suave
Os nossos corpos estavam leves como penas
Rodopiamos no espaço como se fossemos pássaros
Foi um sonho, só podia ser!
Para acordarmos ao entardecer
Antes da noite cair
Abraçados, sempre a sorrir
Como se séculos tivessem passado
Beijamo-nos, e o encanto ficou acordado.
José Silva Costa
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