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Feira do Livro de Lisboa
Uma feiticeira, que me esvazia a carteira
Uma bebedeira durante toda a feira
A tentar levá-la inteira
Um ponto de encontro anual
Num ambiente natural
Namorada do Parque Eduardo VII
Durante alguns dias, para abrilhantar
As festas da cidade, onde os olhos podem navegar
Por um imenso mar de livros
Cada um com a sua autora ou autor, lá dentro
Prontos a connosco dialogar
Quando os lemos, também os reescrevemos
Fazendo a construção das personagens no nosso imaginário
Interpretando-os de acordo com as nossas vivências
Por isso, é que os livros têm tanta magia
Dentro dos livros, os autores dormem pelos séculos fora
Mas, quando os lemos, voltam a acordar, para tudo nos contar
Quando te mudaram de casa, e na avenida te plantaram
Visitava- te todos os dias, quando trabalho saía
Corria pela avenida abaixo, visitando todos os pavilhões
À procura do livro do dia, ou dos de bolso
Porque o meu dinheiro sempre foi pouco.
José Silva Costa
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