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Chuva e Sol
Chegou a chuva, nunca foi tão bem-vinda
Bem precisávamos de sol na eira, chuva no nabal e muito vento
Tudo para a produção de eletricidade, cujo preço está pela hora da morte
Mas tudo com peso e medida, para não provocarem nem prejuízos materiais nem perdas de vidas
Estamos desejosos de voltar a ver as barragens cheias, com todas as suas valências em atividade
A chuva é uma grande riqueza, que cai do céu, sem que a precisemos pagar
A que não for retida, o seu destino é o mar
Cada vez gastamos mais água, cada vez que abrimos a torneira são litros que desaparecem
Quando não tínhamos água canalizada, e a íamos buscar às fontes ou aos poços, não a desperdiçávamos
Dava muito trabalho carregá-la, um trabalho diário e muito duro, quase sempre, a cargo das crianças e das mulheres
Um líquido muito precioso, que temos de valorizar, porque se está a tornar muito escassa
Quando chove, dizemos que está mau tempo
Quando alteraremos este comportamento?
A não ser que não queiramos chuva e queiramos só bom tempo
Sem chuva não há sustento, por muito desagradável que seja, sem ela não há vida
Todos gostaríamos que a chuva chegasse a sorrir, como o sol!
Mas, a Natureza não o quis assim. As nuvens passam as passas do Algarve para nos trazerem a chuva
Têm de ir carregá-la, subirem com todo aquele imenso peso até atingirem a altitude para a puderem descarregar
Operação difícil, que necessita da ajuda do vento e, por vezes, dos trovões.
José Silva Costa
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