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Choveu!
Finalmente a chuva voltou
Toda a natureza se alegrou
Não é agradável andar ao vento e à chuva
Não ver o sol durante alguns dias
Mas, eu vi a alegria das árvores e das plantas
E, até dos rios, que há muito pediam este banho
Estavam fartos de água só das estações de tratamento de águas residuais
Queriam uma enxurrada que os lavasse, que os perfumasse
As cheias, com todos os detritos que arrastam, lavam os rios de margem a margem
Os caracóis acordaram do longo sono da hibernação
De olhos lavados “correram” para todos os lados
À procura de alimento, o jejum foi de muito tempo
A terra agradeceu a maravilhosa rega
Sorriu de contente por ver novamente as sementes a incharem, para germinarem
Em breve, os herbívoros terão alimento fresquinho, tenrinho, gostoso
Toda a natureza aproveitou para lavar o rosto
Depois de meses de calor, de sede, foi uma grande alegria ver de novo a terra agradecida
Por ter sido fecundada, dando origem a um novo ciclo de vida
Foi um longo e duro período de seca
Uma dolorosa e angustiante espera, pela preciosa e natural bebida
Sem ela, não há vida!
Uma preciosidade, muito desbaratada e pouco valorizada
Mas, a sua escassez pode vir a torná-la mais valiosa que o ouro
Quem a tiver terá um tesouro
Muito obrigado verão, por esta maravilhosa prenda
Só te costumam agradecer o sol, mas esta chuva foi muito bem-vinda.
José Silva Costa
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