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Terra Materna
No amanhecer de um dia
Quando sol ainda dormia
Tanta gente morria
Por tanta tirania
Que a ambição incendeia
A guerra é a face feia
Que nos rouba o Sol
Que nos rouba a vida
Que nos faz migrar
Quem pode não gritar!
Quando, aos filhos, não sabemos explicar
Por que razão a nossa terra temos de abandonar
Fugir sem saber para onde
Porque ninguém nos quer
A não ser para moeda de troca
Põem-nos em campos de concentração
À espera da ocasião
De nos atirarem contra outra nação
Que não aceite a reivindicação
Homens, mulheres e crianças são armas de arremesso
Dos senhores que se julgam donos dos Povos
Os ditadores de que muitos gostam!
Porque lhes prometem tudo, sem faltar o orgulho
Como se isso fosse possível!
Foi e será, sempre, assim que os ditadores conquistam o voto
Para difundirem o ódio e lhes estimular o orgulho
E, de seguida implantam uma ditadura.
José Silva Costa
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