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A justiça e a política
Todos contra a Procuradora
A revolta começou e engrossou por investigar os que se julgam acima da justiça, nunca lhe perdoarão
A indignação e os abaixo assinados: primeiro trinta, cinquenta, cem, uma multidão, quando as investigações chegaram aos intocáveis, aos poderosos, aos Governantes, que já há muito vinham dando sinais de estarem incomodados por a justiça estar a funcionar
Mesmo que tenha sido descurado o seu investimento, como aconteceu com todos os serviços públicos, fazendo com que se amontoem os processos, que os hospitais fechem, que as pessoas tenha de ir dormir para as portas dos centros de saúde, conservatórias, registos, que alunos tenham começado o ano escolar sem professores a seis disciplinas… (tudo normal para os arrogantes Governantes)
Ainda que faltem poucos meses para complementar o mandato, as turbas não param de pedir que fale, que a demitam, que o Presidente da República intervenha, que seja chamada à Assembleia da República, que não tem perfil para o cargo, e até a Ministra da Justiça se pronunciou!
Tudo isto, para prepararem o terreno, para a desejada, pelas elites, reforma da justiça, para que não sejam incomodadas, escutadas, presas, e possam combinar todas as negociatas e atuações, longe do olhar e dos ouvidos dos eleitores, que não têm nada que se indignar com os podres dos bastidores da porca da política
Não percebi a ida da Procuradora a Belém. Se há separação de poderes, por que razão terá de ir a outro órgão de soberania? Não será condiciona-la/o?
Parece haver consenso, entre os dois maiores Partidos, para cozinharem a reforma da justiça.
Por que razão não fazem abaixo assinados a pedirem mais professores, mais médicos…?
José Silva Costa
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