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Nosso drama
Por todo o lado
Em todos os Continentes
Avalanchas de gentes
Fogem das guerras e da fome
Nada as detêm
Nem fronteiras, nem barreiras
Nações são asneiras
A fome não reconhece bandeiras
Os políticos não têm fome
Ameaçam os emigrantes de morte
Não querem saber da sua sorte
Quem tem poder julga-se forte
Recorre a tudo, ameaça com o corte
De fronteiras, de negócios, de ajudas
Mas, as mães pelos filhos fazem tudo!
Viram o Mundo, se preciso for
Sem medo, nem terror
Porque eles são o seu maior valor
Perdê-los é a sua maior dor.
José Silva Costa
Desespero
Fogem de tudo: da fome, da guerra, das ditaduras, dos abusos
Percorrem um Continente, descalços, rotos, esfomeados
Arriscam a vida para conseguirem concretizar o sonho
Entrarem na mais cobiçada menina: A Europa
Tentam-no por todos os meios: Terra, Mar, Ar
Há poucos dias, cem jovens conseguiram-no
Saltaram a vedação de Ceuta!
A sangrarem de pernas e braços choravam e saltavam de contentes
Como é que há gente, que recuse ajudar esta gente?
A nossa Pátria é onde formos felizes
Seja bem-vindo, quem vier por bem.
José Ilva Costa
Por alguma razão a Europa está sob tanta pressão
Todos querem entrar na nossa mansão
E têm muita razão
Deitamos fora, o que muitos não terão: comida
Desperdiçamos oitenta e oito milhões de toneladas de alimentos
Todos os anos
Estragar alimentos é um crime!
Porque muita gente morre de fome
E, a fome é horrível
Por isso, todos devemos evitar desperdiçar
O que outros gostariam de saborear.
José Silva Costa
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