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Entre a espada e a parede
O benemérito e filantropo Musk, há três anos, ofereceu à Ucrânia um sistema de comunicações, que tem sido muito útil para enfrentar a agressão da Rússia
Na altura, muitos louvaram o grande benemérito e filantropo Musk, que decorridos estes anos, parece querer o pagamento da sua oferta, e com altos juros de mora
Talvez a sua atitude tenha a ver com o facto de ter sido nomeado, por Trump, rei absoluto dos EUA
Assim, para pagar o cargo, ao seu sócio Trump, quer as terras raras da Ucrânia, caso a Ucrânia não concorde, desliga o sistema de comunicações
Já deu ao seu sócio dez milhões de dólares, como indeminização, por este ter sido banido do twitter, quando incitou o ataque ao Capitólio
Mas, o negociante quer muito mais, e já o disse: o Panamá, o Canadá, Gronelândia, Gaza…….
E, para assinalar o terceiro aniverssário da invasão, o vilão quer reaver toda a ajuda da América à Ucrânia, para o efeito, já pediu ajuda ao seu amigo Putin, com o pretexto de que, segundo ele, a anterior administração era estúpida
Falta saber o que o seu ideólogo Putin lhe vai exigir, talvez a divisão do mundo pelos dois
E, o gigante chinês o que fará? Temos de aguardar pelos próximos capítulos, que merecem toda a nossa atenção
Há muito, que o Mundo não estava tão mal acompanhado, e a Europa não tinha sobre a cabeça um machado
A partir de agora, o velho ditado: “ amigos, amigos, negócios à parte.”
Chegou a hora da Europa mostrar o que vale, se se consegue unir contra os ditadores, ou se abdica dos seus valores.
José Silva Costa
Lua-cheia/ dia dos namorados
Noite deslumbrante
Com a lua-cheia radiante
Linda, bonita, amante
A iluminar os namorados
Que mereciam mais que um dia
Todos os dias o são
Se não forem, não são namorados
Este dia é de comerciantes
A quererem ganhar muito dinheiro
Com os amantes
Estes não precisam de publicidade
Só precisam de se amarem, respeitarem e admirarem
Todos os dias
Não, num único dia
Namorar é maravilhoso
Mas, não se compra
Conquista-se, a pouco-e-pouco
O amor é louco
Não tem explicação
É uma explosão
Que nos faz felizes.
José Silva Costa
Transparência & Banqueiros
"Há falhas reconhecidas na implementação da estratégia anticorrupção do Governo, bem como falta de recursos para monitorizar o executivo. Portugal tem agora o desafio de demonstrar progressos concretos na implementação de reformas, para evitar que a sua posição continue a deteriorar-se nos próximos anos e para recuperar a confiança internacional na integridade do seu setor público.
Transparência Internacional Portugal
A TI Portugal defende que “falta clareza e compromisso político” na estratégia anticorrupção, que “carece de metas concretas, convicção e empenho político
Portugal tem pior resultado de sempre no Índice de Perceção da Corrupçã
Foi há exatamente um ano, dia 11 de fevereiro de 2024, que o caso do ‘cartel da banca’ prescreveu, de acordo com a decisão do Tribunal da Relação de Lisboa conhecida esta segunda-feira. Os bancos foram condenados em duas instâncias (Tribunal da Concorrência e Tribunal da Justiça da União Europeia) pela prática concertada no mercado de crédito, lesando famílias e empresas, mas livraram-se de coimas no valor de 225 milhões de euros, porque, ao fim de quase 12 anos, as infrações já atingiram o prazo de prescrição e o processo vai ser arquivado.
20 de dezembro de 2012
A Autoridade da Concorrência abre um inquérito para investigar uma denúncia (que partiu do Barclays) sobre a troca de informação entre vários bancos no que toca a preçários e quotas no mercado de crédito às famílias e empresas.
1 de março de 2013
Data em que cessaram as infrações cometidas pelos maiores bancos, incluindo a Caixa Geral de Depósitos, BCP, Santander e BPI, e iniciou o prazo para efeitos de contagem do tempo de prescrição. Para outros bancos o prazo iniciou-se mais cedo.
6 de março de 2013
Ainda em fase de inquérito, a Autoridade da Concorrência realiza diligências de busca em 25 instalações de 15 instituições bancárias, iniciativa que resultou na recolha e apreensão de documentos.
5 de junho de 2016
A Autoridade da Concorrência envia uma comunicação de acusações (nota de ilicitude) a 15 bancos por suspeita de prática concertada na forma de troca de informações comerciais sensíveis no que respeita à oferta de produtos de crédito, designadamente crédito à habitação, crédito ao consumo e crédito às empresas.
9 de setembro de 2019
Mais de quatro anos depois da acusação, e depois de ouvidos os bancos em relação à nota de ilicitude, a Autoridade da Concorrência decide condenar 14 bancos a coimas no valor de 225 milhões de euros por terem trocado informações sensíveis entre si sobre spreads e produção de crédito, num esquema anticoncorrencial que prejudicou famílias e empresas.
19 de março de 2020
A Organização Mundial de Saúde declara o Covid-19 como uma pandemia a 11 de março. Cerca de uma semana depois, foi decretada a suspensão da maior parte dos prazos processuais até ao fim da crise pandémica com efeitos a 9 de março.
28 de abril de 2022
O Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão dá como provado que os bancos trocaram informação sensível sobre as condições comerciais de crédito, mas envia processo para o Tribunal da Justiça da União Europeia para esclarecer se o comportamento dos bancos restringiu a concorrência.
29 de julho de 2024
Dois anos depois, o Tribunal da Justiça da União Europeia decide a favor da Autoridade da Concorrência, considerando que para o funcionamento do mercado “em condições normais”, os bancos “têm de determinar de forma autónoma a política que tencionam seguir e têm de permanecer na incerteza quanto aos comportamentos futuros dos outros participantes”.
20 de setembro de 2024
O Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão confirma a decisão de condenação da Autoridade da Concorrência, considerando que se tratou de uma infração “muito grave” ao eliminar a incerteza concorrencial num mercado largamente disseminado em Portugal, e criticando a ausência de sentido crítico dos bancos em relação à conduta que tiveram.
10 de fevereiro de 2025
O Tribunal da Relação de Lisboa dá razão aos bancos e anula sentença do Tribunal da Concorrência, considerando que os factos do caso do ‘cartel da banca’ prescreveram a 11 de fevereiro de 2024 (se contarmos com a suspensão dos prazos com as leis Covid-19, contabilizando-se 160 dias). A Relação de Lisboa determinou que se aplica a lei da concorrência de 2012 (e não de 2022), que prevê o prazo máximo de prescrição do procedimento contraordenacional de dez anos e seis meses.
https://eco.sapo.pt/2025/02/11/como-e-que-o-cartel-da-banca-chegou-a-prescricao/ Copiar "
Infelizmente, nem com a convocação dos dois melhores jogadores de andebol do Mundo, Marcelo e Montenegro, conseguimos a primeira medalha.
Já no que diz respeito a viagens e gastos, Marcelo, a um ano do fim do mandato, já deve ter conseguido a medalha de ouro.
Como, sempre, quem paga, todas as vaidades e desgovernos, são os contribuintes.
"Um fraco Rei faz fraca a forte gente" ( Luís de Camões)
Muitos parabéns, para a Seleção Nacional de Andebol, pelo seu extraordinário quarto lugar.
José Silva Costa
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