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Natal

por cheia, em 25.12.23

Natal

 

Neste dia, para todos, saúde paz e alegria

Chegou o mais radioso e longo dia

Para todas as crianças do Mundo, um dia de magia

Com ou sem Pai Natal, ninguém é indiferente a este dia

Não há coração que não sinta alegria, quando faz uma boa ação

Vamos dar as mãos e fazer um grande cordão, para celebrar esta ocasião

Cada dia tem de ter uma celebração: olhar para o próximo, como irmão

Todos os dias houve o teu coração

Não descanses enquanto vires pessoas a dormirem na rua, no chão

A pobreza não tem razão de ser

Todos necessitamos de pão

O Natal é um dia de amor

Mas não te esqueças de quem não tem um lar

Para dividir com o seu amor

Porque o Mundo está um horror

Há uma grande desumanização

Já ninguém fala, nem pelo telefone

Era tão bom ouvir as vozes

Agora, só se envia e recebe mensagens

Para lermos, no frio e mudo telemóvel

Para muitos a única companhia.

 

Feliz Natal e Próspero Ano Novo!

 

José Silva Costa

 

 

 

 

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publicado às 08:02

Casa para todos

por cheia, em 18.12.23

Natal

Dias de solidariedade

Para as crianças, de muita ansiedade

Esperam prendas de muita amizade

Tão importantes para os de tenra idade

Casas sem chaminé, na cidade

Não há onde colocar o sapatinho

Nem espaço para o Pai Natal descer

Assim, as crianças vão, mais cedo, ficar a saber

Que não é o Pai Natal, que traz as prendas

Senhores arquitetos tenham em atenção esta questão

Não aceitem desenhos, que não tenham uma bonita habitação

Com todas as condições de habitabilidade

Onde possamos receber a visita do Pai Natal

Uma habitação com todas as comodidades

Onde possam viver pessoas de todas as idades

Sei que é pedir muito, tanto aos arquitetos, como ao Pai Natal

Mas, não podemos ser pobres a pedir

O meu pedido ao Pai Natal, para este ano é : casa para todos

Acho que não é pedir de mais, há quem tenha duas, três ou mais

Estamos, num país muito solidário

Portanto, vamos lá reduzir as desigualdades

Diminuir a pobreza, que está em quase cinquenta por cento

Devia de nos envergonhar

Mas praticamos a caridade

 Como se isso nos desculpasse

Mas, não! Fico revoltado, quando oiço um rapaz, que se esforçou, para tirar um curso, conseguiu entrar para o Instituto Superior Técnico, em Lisboa.

Mas, infelizmente, não chegou a matricular-se, porque os pais não podiam, o quarto, pagar.

Feliz natal e próspero Ano Novo.

José Silva Costa  

 

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publicado às 07:54

Conto de Natal

por cheia, em 11.12.23

“O meu conto de Natal”

A pedido da nossa colecionadora de Contos de Natal, imsilva, do blogue : Pessoas e Coisas da Vida

https://imsilva.blogs.sapo.pt

 

 

Este ano, o Pai Natal está muito triste, por não ter conseguido comprar as prendas, para os meninos e meninas

Mandou, para todos os pais, uma mensagem, porque, também não tinha papel para escrever cartas, pedindo desculpa por não poder visitar os seus lares, descer pela chaminé e entregar as prendas

Queixou-se destes tempos difíceis, de muitas guerras, com muitas casas destruídas, fazendo com que as meninas e os meninos não tenham chaminés, onde colocar os sapatinhos, o que o fez ficar, ainda, mais triste, dizendo que uma desgraça nunca vem só

Já não bastava não haver brinquedos, e ainda destruíam as chaminés

Estava muito preocupado com o que a Natureza lhe tinha dito, com ar de muito zangada, pediu para não estragarmos o resto, senão, cada vez, nos enviará avisos mais violentos:

Ciclones, cheias, incêndios, terramotos, vulcões, nevões: tudo o que seja preciso, para nos fazer parar a destruição, que lhe estamos a causar

Para a Natureza não é admissível que proíbam as crianças e os adultos de saírem de casa, por o ar, em certas cidades, estar irrespirável

Não compreende a vaidade de termos casas com 1.000 m2, carros com 500 cavalos, querermos conhecer o mundo, viajando de avião, por todo o lado, todos os dias trocar de telemóvel, computador ……………

Em Portugal, todos os anos, morrem 200.000 pessoas devido à poluição do ar

O Pai Natal, também, está muito preocupado com a falta de água. Em certas regiões há anos que não chove, os animais e as pessoas não têm água para beber

Assim, pede a todos que não desperdicem nem água, nem alimentos, nem brinquedos, nem roupas, nem sapatos porque é preciso tudo poupar, para ver se a Natureza se consegue regenerar

Este ano, os contentores do lixo não vão ficar a transbordar de embalagens de cartão, porque não há prendas para desembrulhar

Todos se podem, mais cedo, deitar, sem o nervosismo de pela meia-noite esperar

O consumismo pode não ter vindo para ficar, se a Natureza, um dia, com tudo isto acabar

Não há dúvida de que se regenerará, não sabemos a que preço será, nem quando isso acontecerá

Para todos um bom Natal, no acolhedor e doce lar, e que com o próximo ano venha a Paz, muita saúde e alegria.

José Silva Costa

 

  

  

 

 

 

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publicado às 07:57

Lua

por cheia, em 04.12.23

Lua

Em noite de Lua-cheia

Minha Lua namoradeira

Está ainda mais bela, aqui á minha beira

Estás linda com esse teu encanto, estás inteira

Os teus olhos castanhos de moira encantada são a minha cegueira

Sobre esses teus ombros de alabastro cai a tua linda cabeleira

Com toda essa magia, como gostava de te ver de perto, um dia

Sempre foste arisca, dizes que queres continuar solteira

Todos os dias te namoro, mesmo que o tempo não queira

O amor é assim, pode não ser correspondido, mas não desisto de nenhuma maneira

Pelo menos de noite és minha, todos os dias dormes á minha cabeceira

Deito-te a meu lado, agarro-me a ti e durmo a noite inteira

Só que de manhã, quando me queria despedir de ti, já lá não estás

A noite é que faz com que sejas a minha eterna companheira

Não há mais nada que tanto me prenda, senão essa tua secular atração 

Tu és sonho, fogo, volúpia, encantamento, firmamento, não vivo sem o teu encantamento

Os teus rubros lábios queria beijar, mas tu desapareces no exato momento em que te vou agarrar

Não paras de me encantar, minha bonita feiticeira

Prendes-me sem muros nem grades, apenas com olhares de brincadeira

Como se fosses uma jovem noiva passando as pedras da ribeira

Correndo de um lado para o outro envolta numa nuvem ligeira

Procuro apanhar-te mas tu esquivas-te e foges lampeira.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

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publicado às 07:56

Água

por cheia, em 02.12.23

Boa noite

Ontem e hoje a engarrafar a água que caíu na quinta-feira, e amanhã posso continuar, que ainda há muita para engarrafar

Água que, impedi de ir para o mar, para no verão regar.

 

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publicado às 18:54


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