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Adeus Outubro

por cheia, em 31.10.22

Adeus Outubro

Adeus até para o ano

Foste mais um mês quentinho

Muito diferente do que era antigamente

O Governo deu dinheiro a quase toda a gente

Só não deu a quem mais precisa: a quem não tem conta bancária

Não são só algumas empresas que têm tido lucros extraordinários

Com tanta inflação, o Governo também recebe impostos extraordinários

Têm sido montantes de tal ordem, que não sabe o que lhes fazer

Deu meia pensão a toda a gente, com algumas exceções, não há regra sem exceção!

Ao contrário do que fez para a atribuição da prenda dos 125€, que estabeleceu um limite

Aos reformados deu tudo a todos, metade da pensão para quem tem uma pensão de 100.000 ou 100 €

Igual para todos, para manter as desigualdades!

Os pobres já estão habituados a viver com muito pouco

Os ricos podem fazer mais uns cruzeiros à volta do mundo

Como, ainda, sobrou muito dinheiro resolveu alagar o prémio de 125 €, aos portadores de vistos gold,

Os que não têm IBAN é que não sabem quando receberão

O Secretário de Estado dos Impostos diz que vai correr o programa durante seis meses

Não sei se está à espera de um milagre: IBAN sem conta bancária!

Neste país tudo é possível! Para o ano vamos receber 22 mil milhões de euros, por dia

Como é difícil gastá-los todos, dentro do prazo, o Governo fez uma nova lei para os concursos públicos

A nova lei está a ser contestada pelo Tribunal de Contas, porque pode facilitar a corrupção

Acho que não tem razão!

Em Portugal já não há corrupção!

“É a justiça a funcionar”

Há eleitores esclarecidos a votarem em candidatos condenados por corrupção

Já baixámos os braços, já estamos habituados, já estamos resignados, para o que não tem solução, o melhor é aceitar a sua normalização.

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 07:59

Chuva e sol

por cheia, em 24.10.22

Chuva e Sol

 

Chegou a chuva, nunca foi tão bem-vinda

Bem precisávamos de sol na eira, chuva no nabal e muito vento

Tudo para a produção de eletricidade, cujo preço está pela hora da morte

Mas tudo com peso e medida, para não provocarem nem prejuízos materiais nem perdas de vidas

Estamos desejosos de voltar a ver as barragens cheias, com todas as suas valências em atividade

A chuva é uma grande riqueza, que cai do céu, sem que a precisemos pagar

A que não for retida, o seu destino é o mar

Cada vez gastamos mais água, cada vez que abrimos a torneira são litros que desaparecem

Quando não tínhamos água canalizada, e a íamos buscar às fontes ou aos poços, não a desperdiçávamos

Dava muito trabalho carregá-la, um trabalho diário e muito duro, quase sempre, a cargo das crianças e das mulheres

Um líquido muito precioso, que temos de valorizar, porque se está a tornar muito escassa

Quando chove, dizemos que está mau tempo

Quando alteraremos este comportamento?

A não ser que não queiramos chuva e queiramos só bom tempo

Sem chuva não há sustento, por muito desagradável que seja, sem ela não há vida

Todos gostaríamos que a chuva chegasse a sorrir, como o sol!

Mas, a Natureza não o quis assim. As nuvens passam as passas do Algarve para nos trazerem a chuva

Têm de ir carregá-la, subirem com todo aquele imenso peso até atingirem a altitude para a puderem descarregar

Operação difícil, que necessita da ajuda do vento e, por vezes, dos trovões.

 

 

José Silva Costa

 

  

 

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publicado às 07:58

Sintra!

por cheia, em 17.10.22

parques_de_sintra_palacio_nacional_de_sintra.jpg

Sintra

 

A bela e encantadora Sintra, romântica e moura, eterna namorada do Monte da Lua

À noite dorme nua, de dia veste-se de turistas de todo o mundo

Sala de visitas de Portugal, tens um encanto sem igual

Plebeia, saloia, aristocrática, rainha, ninho de namorados

Se os teus recantos e fontes falassem, tinham tanto para contar

Tantos beijos e abraços, juras de amor eterno, por entre o nevoeiro

Saloias, saloios, princesas, príncipes, rainhas, reis, amantes

Todos se beijaram e abraçaram, no teu chão sagrado, com a bênção da lua

O mundo inunda a rua, todos admiram o teu romantismo, beleza, brilho

Residência de verão da Coroa Portuguesa, devido ao teu fresco clima

Musa de escritores e poetas, por todos, cantada e admirada

Vives envolta em neblina, para te protegeres da inveja, devido à tua beleza

Com o Atlântico a teus pés, sonhas banhares-te nas suas praias naturais

Passas o dia a contemplá-lo, do alto dos teus palácios e castelo

Vendo passar os enormes paquetes, onde sonhas um dia embarcar

Ambicionas todo o mundo visitar, retribuir todo o carinho e amor, que tens recebido

Pelos teus muitos encantos, pelo teu romantismo, pelo teu acolhedor amor

Sintra! A mais bela e perfumada flor

Implantada na mais bela Serra

De onde brota amor

Romântica de noite, de dia e ao amanhecer

Ah! Linda Sintra, como é bom viver, todos os dias, a ver-te.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sintra

 

A bela e encantadora Sintra, romântica e moura, eterna namorada do Monte da Lua

À noite dorme nua, de dia veste-se de turistas de todo o mundo

Sala de visitas de Portugal tens um encanto sem igual

Plebeia, saloia, aristocrática, rainha, ninho de namorados

Se os teus recantos e fontes falassem, tinham tanto para contar

Tantos beijos e abraços, juras de amor eterno, por entre o nevoeiro

Saloias, saloios, princesas, príncipes, rainhas, reis, amantes

Todos se beijaram e abraçaram, no teu chão sagrado, com a bênção da lua

O mundo inunda a rua, todos admiram o teu romantismo, beleza, brilho

Residência de verão da coroa portuguesa, devido ao teu fresco clima

Musa de escritores e poetas, por todos, cantada e admirada

Vives envolta em neblina, para te proteger da inveja, devido à tua beleza

Com o Atlântico a teus pés, sonhas banhares-te nas suas praias naturais

Passas o dia a contemplá-lo, do alto dos teus palácios e castelo

Vendo passar os enormes paquetes, onde sonhas um dia embarcar

Ambicionas todo o mundo visitar, retribuir todo o carinho e amor, que tens recebido

Pelos teus muitos encantos, pelo teu romantismo, pelo teu acolhedor amor

Sintra! A mais bela e perfumada flor

Implantada na mais bela Serra

De onde brota amor

Romântica de noite, de dia e ao amanhecer

Ah! Linda Sintra, como é bom viver, todos os dias, a ver-te.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 07:51

Lisboa!

por cheia, em 10.10.22

Lisboa!

Screen-Shot-2018-05-21-at-20.52.35.png

Sete colinas para calcorrear

Subir ao alto de Santa Catarina para o teu encanto apreciar

Olhos de moura encantada, em cada esquina, em cada fachada

Compridos cabelos a cobrirem as colinas, até ao Tejo

Boca de romã perfumada, a beijar anoite e a madrugada

Seios de mármore, cinzelados, de bicos afiados, encanto de namorados

Cintura de varina, fina, como uma boneca, que duas mãos aperta

Pernas torneadas, como colinas bronzeadas, como as das alfacinhas

Lisboa, menina, varina, bailarina no Parque Mayer

Quem te viu crescer, para as avenidas novas, para o pico do Areeiro

Não imaginava que serias invadida por tanto turista estrangeiro

Perdeste a tua identidade, agora és uma outra cidade

Acabaram as varinas, a mulher da faca rica, o homem do ferro velho e o ardina

Tornaste-te mais fina, são só camones, nómadas informáticos, expulsaste os pobres

És cosmopolita, poliglota, de ti, todo o mundo gosta

Viraste barriga de aluguer, és toda alojamento-local

Já ninguém dorme, os aviões estão sempre a aterrar e a levantar

A trazer e a levar turistas de todo o mundo

Mas lá no intimo, continuas a ser a flausina de sempre

Sempre na moda, peitos bem esticados, olhos de amora, a desafiar quem te olha

Belicosa, espampanante, atraente, amante, por quem o Tejo tanto chora

Feiticeira, namoradeira, gingona, a imitar o baloiçar da varina atrevida

Depois de tantos anos de luta, conseguiste uma rica vida

Beijar e amar quem te visita!

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 08:00

Bem-vindo, Outubro!

por cheia, em 03.10.22

Bem-vindo, Outono!

 

Como são bonitas as tuas cores!

Quentes, para nos aquecerem o olhar

São as cores das árvores

A despedirem-se dos nossos olhares

Vão despir-se, vão mudar de visual

Vão passar, o inverno, despidas

Para, na primavera, nos surpreenderem

Com as suas cores garridas, todas floridas

A deslumbrarem-nos, todos os dias

Como só a Natureza o sabe fazer

Para nosso inteiro prazer

Fazendo-nos, as tristezas, esquecer

Mostrar, que o mundo está sempre a mudar

Que se está, sempre, a renovar

Que haverá, sempre, um novo dia

A irradiar alegria, seja noite ou dia

Por muito que o dia nasça triste

Há, sempre, o sorriso de uma criança a crescer

E, o choro de outra a nascer

Para que o mundo não pare de correr

A renovação possa acontecer

E, possamos, com alegria, viver.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

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publicado às 07:59


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