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O futuro é hoje (10)
Organização à portuguesa!
Centenas de pessoas idosas, com pouca mobilidade, alguns em cadeiras de rodas, receberam uma mensagem para se deslocarem ao posto de vacinação de Odivelas, domingo 28/11/2021, um dia muito frio, para receberem a terceira dose da vacinação
Tiveram de voltar para casa, sem serem vacinados, porque aquele posto de vacinação não abre aos domingos
Os responsáveis, questionados pela imprensa, responderam que já tinham sido agendados, para o dia seguinte. Só faltou dizerem que lhes tinha feito muito bem, aquele passeio forçado
A jornalista Sandra felgueiras, que apresentou, durante 10 anos, o programa Sexta Às Nove, no canal 1 da RTP, saiu da televisão pública
Os Governantes não tiveram coragem de proibir o programa, que muito contribuiu para algumas demissões, não-governamentais. Mas foram retirando-lhe meios até o matarem
Denunciou muitas irregularidades cometidas pelas autoridades, que acham que o país é uma quinta delas, que se julgam donos de isto tudo
Recusam-se a prestar contas, mesmo que as leis a isso obriguem, porque acham que estão acima da lei
Uma jornalista premiada, pelo seu excelente trabalho, pela causa pública, que muito desagradou aos corruptos
O Governo assinou 14 contratos de exploração de lítio e outros minerais, no dia seguinte ao chumbo “ do Orçamento do Estado”
Os contratos permitem que as empresas avancem para os trabalhos finais para a exploração dos minérios em causa, mas só depois de terem em sua posse os respetivos Estudos de Impacte Ambiental favoráveis concluídos
As Declarações de Impacte Ambiental favoráveis ou favoráveis condicionadas e ainda os planos de lavra aprovados
Ainda nenhuma das concessões reúne tais condições
Segundo o contrato, têm um prazo de dois anos
O Luís disse à filha que havia quem não partilhasse o entusiámos dela, com o fecho das centrais a carvão, porque poderíamos ter apagões, caso as barragens tivessem pouca água
Segundo essas pessoas, era uma irresponsabilidade basear a nossa produção de energia elétrica, apenas em fontes intermitentes (sol e vento)
A Filomena não concorda com o pai, segundo ela o que temos é de aproveitar todo o potencial dessas fontes renováveis
Mas, o Luís nunca aprovará essas modernices, assim com não concorda que acabem com os motores a combustão, que já existem à quase século e meio, e ainda hoje a potência dos motores é medida em cavalos
Isso da tração animal foram outros tempos, depois foi o vapor, a combustão, agora chegou a era de tudo ser movido a eletricidade, que não polui - disse a Filomena.
O futuro é hoje (9)
A Filomena estava de acordo com o fecho das centrais a carvão. O dia 19/11/2021 seria recordado como o dia em que a produção da eletricidade ficou mais verde
Mas, preocupava-a o futuro dos trabalhadores, ainda que o ministro tivesse dito que ia acompanhar a situação, ao que um trabalhador respondeu:” quero ver se ele me vai pagar as contas”
Mas, o futuro tem sido, sempre assim, nunca se preocupou ou preocupará com quem atropele ou atire para a berma, para ele passar. Avançou e avançará contra tudo e contra todos, sem que ninguém o consiga parar
Temos muito vento e sol, o problema é se os conseguiremos aproveitar. É muito bom utilizar energias renováveis, mas não são controláveis, como acontecia com as centrais a carvão
Há muito que aproveitamos o vento, foi muito importante na moagem de cereais e outras utilizações, mas caiu em desuso
Agora voltou, em força, para outro fim: a produção de energia elétrica, contribuindo com mais de cinquenta porcento da energia elétrica produzida em Portugal
O sol, aproveitamo-lo há menos tempo, começámos pelo aquecimento de água, e agora estamos a espalhar painéis fotovoltaicos, por todo o lado, porque a eletricidade é a energia do futuro
É um privilégio, viver nestes tempos, em que conseguimos utilizar o sol e o vento, para acabar com a muita poluição, que as cidades têm dentro
Por todo o lado e por todo o mundo, os fabricantes de automóveis e aviões estão a tentar, motores elétricos, fabricar
Novos aviões e carros elétricos vão testando, para evitar a poluição para a atmosfera
Porque o planeta não pode ficar mais tempo à espera.
A capital indiana é considerada uma das mais poluídas do mundo, com uma mistura perigosa de emissões provenientes de fábricas e veículos, além de fumo de queimadas agrícolas
Nova Deli instalou torres anti-fumo para diminuir o efeito nevoeiro provocado pela poluição
As autoridades de Nova Deli anunciaram este sábado o encerramento de escolas durante uma semana e disseram estar a considerar um "confinamento contra a poluição" para proteger os cidadãos dos elevados níveis de poluição tóxica na cidade.
"As escolas serão fechadas para que as crianças não tenham que respirar este ar poluído", disse o ministro-chefe de Nova Deli, Arvind Kejriwal.
A capital indiana é considerada uma das mais poluídas do mundo, com uma mistura perigosa de emissões provenientes de fábricas e veículos, além de fumo de queimadas agrícolas, a pairar sobre seus 20 milhões de habitantes a cada inverno.
Neste sábado, o Supremo Tribunal sugeriu impor um confinamento em Nova Deli para combater a crise da qualidade do ar. "Como vamos continuar a viver desta forma?" questionou o Supremo.
Kejriwal, o governante local, disse que o seu governo iria considerar a sugestão do tribunal após consultar as partes interessadas.
"Um confinamento devido à poluição nunca aconteceu antes. Será um passo extremo", disse o governante, que adianto ainda que as atividades de construção serão interrompidas durante quatro dias para reduzir a poluição provocada.
Os funcionários governamentais foram instruídos a trabalhar de casa e as empresas privadas também aconselhadas a optar pelo teletrabalho tanto quanto possível.
O Conselho Central de Controlo da Poluição aconselhou, na sexta-feira, as autoridades a prepararem-se "para a implementação de medidas na categoria de 'emergência'", acrescentando que a má qualidade do ar provavelmente continuará até pelo menos 18 de novembro, devido a "ventos fracos com condições calmas durante a noite"
Poluição em Nova Deli
© EPA/RAJAT GUPTA
Neste sábado, os níveis de partículas de PM 2,5 - as menores e mais prejudiciais, que podem entrar na corrente sanguínea - ultrapassaram 300 no índice de qualidade do ar, o que é 20 vezes superior ao limite máximo diário recomendado pela Organização Mundial de Saúde.
Os hospitais relataram um aumento acentuado no número de doentes com dificuldades respiratórias, informou o Times of India. "Recebemos entre 12 e 14 pacientes por dia na urgência, principalmente à noite, quando os sintomas causam sono perturbado e pânico", disse Suranjit Chatterjee, médico do Apollo Hospitals, ao jornal.
O governo de Nova Deli vem fazendo promessas de limpar o ar da cidade há vários anos. A queima de resíduos agrícolas nos estados vizinhos - um dos principais contribuintes para os níveis de poluição da cidade a cada inverno - tem continuado, apesar da proibição decretada pelo Supremo Tribunal.
Dezenas de milhares de agricultores ao redor da capital queimam os seus restolhos - ou resíduos da colheita - no início de cada inverno, limpando campos de arrozais recém-colhidos para dar lugar ao trigo.
O número de incêndios em fazendas nesta temporada foi o maior dos últimos quatro anos, de acordo com dados do governo.
No início deste ano, as autoridades de Nova Deli abriram a primeira "torre de smog" contendo 40 ventiladores gigantes que bombeiam 1.000 metros cúbicos de ar por segundo através de filtros.
A instalação que teve um investimento de dois milhões de dólares reduz para metade a quantidade de partículas nocivas no ar, mas apenas dentro de um raio de um quilómetro quadrado.
Poluição em Nova Deli
© EPA/RAJAT GUPTA
Um relatório de 2020 da organização suíça IQAir descobriu que 22 das 30 cidades mais poluídas do mundo estavam na Índia, com Nova Deli sendo considerada a capital mais poluída do globo.
No mesmo ano, a revista Lancet disse que 1,67 milhão de mortes foram atribuídas à poluição do ar na Índia em 2019, incluindo quase 17.500 na capital.
Nos últimos dias, o rio que fluía por Delhi, o Yamuna, também estava obstruído por uma espuma branca contaminante. O governo da cidade atribuiu a praga ao "esgoto e resíduos industriais" despejados no rio mais a montante.
O futuro é hoje (8)
A Adelaide disse que, substituir o plástico por o papel, não era uma boa solução
Temos de privilegiar a reutilização, por isso, o melhor é voltar a usar os sacos de pano para o pão, e guardanapos e lenços de pano
Assim como em muitas circunstâncias, teremos de deixar de usar o carro particular, passar a andar nos transportes públicos
Tomar banho todos os dias é muito agradável, mas pode de ser um luxo a que tenhamos de abdicar
Se a água continuar a escassear, teremos de a guardar para outras utilizações mais importantes
Só nos restam os rios, há muito que secámos as fontes
A demografia é um grande problema, que os políticos têm de tentar resolver
A pandemia veio agravar a situação, em 2020 morreram 123.358 e nasceram, apenas, 84.426, um saldo negativo de 38.932, que não fez encolher a população, graças ao saldo migratório, que conseguiu que o saldo fosse positivo, com mais 2.243
Depois de mais de dois meses do início das aulas, 20 a 30 mil alunos continuam sem aulas, por falta de professores. Como é que nos vamos aproximar dos países do Norte da Europa, que têm noventa por cento da população licenciada?
Falam de inovação, de empregos melhor renumerados, para sairmos da cauda da Europa
Mas, com o é que vão faze-lo, se nem sequer são capazes de assegurarem educação à população? Sem professores os alunos dificilmente conseguirão obter conhecimentos, para a tão propalada inovação
Parece que a grande ambição do primeiro-ministro é que tenhamos cinquenta por cento dos portugueses licenciados daqui a não sei quantos anos
O Ministro da educação já encontrou a solução, diz que vai criar uma task-force, mais uma palavra mágica, que resolve todos os problemas, na hora
De um lado, é um sinal de que a França está a inclinar-se em direção a uma ideologia "acordada" ao estilo americano, do outro, está uma nova geração de cidadãos que adotam o não-binário como norma.
A introdução de um pronome não binário — iel — no Le Petit Robert, um conceituado dicionário francês, desencadeou uma forte discussão de linguistas no país, uns a favor, outros contra.
Le Petit Robert introduziu o pronome “iel” — a junção de “il” (ele) e “elle” (ela) — na sua edição online no mês passado e, embora o termo esteja a ganhar popularidade entre os jovens, ainda está longe de ser amplamente usado, ou mesmo compreendido, por muitos falantes de francês.
Embora a princípio a mudança tenha passado despercebida, um forte debate estalou esta semana numa nação que se orgulha da sua tradição de direitos humanos, mas que também protege ferozmente a sua herança cultural da intromissão estrangeira.
De um lado estão os tradicionalistas, incluindo alguns líderes políticos, que criticam a medida como um sinal de que a França está a inclinar-se em direção a uma ideologia “acordada” ao estilo americano, do outro, está uma nova geração de cidadãos que adotam o não-binário como norma.
Segundo esta é também uma forma de “confrontar a Academia Francesa, que permanece no seu canto conservador e continua a ignorar e a desprezar os usuários da língua francesa”.
Por seu turno, o ministro da Educação, Jean-Michel Blanquer, não partilha da mesma ideia, tendo escrito na sua conta do Twitter que “a escrita inclusiva não é o futuro da língua francesa”.
O ex-professor de direito, de 56 anos, alertou que os alunos não deveriam usar “iel” como um termo válido, apesar da sua inclusão em Le Robert, visto como uma autoridade linguística em francês desde 1967.
François Jolivet, um legislador do partido centrista do presidente Emmanuel Macron, também deixou claro o seu desgosto, afirmando que os pronomes não binários são “um sinal preocupante de que a França está a adotar uma ideologia ‘acordada'”.
Jolivet escreveu uma carta ao bastião da língua francesa, a Academie Française com 400 anos, alegando que a “campanha solitária de Le Robert é uma intrusão ideológica óbvia que mina a língua comum e a sua influência”.
O diretor geral das edições Le Robert, Charles Bimbenet, veio, por seu turno, em defesa do dicionário na quarta-feira através de um comunicado.
“Longe de ditar quais os termos que devem ser usados, Le Petit Robert estava a elucidar o significado da palavra, agora que está crescendo em todo o país”, referiu.
Uma vez que “o significado da palavra “iel” não pode ser compreendido lendo-o sozinho”, disse Bimbenet, acrescentando que “pareceu útil especificar o seu significado para aqueles que o encontram, se desejam usá-lo ou … rejeitá-lo”.
A missão do Le Peiti Robert é “observar e relatar a evolução de uma língua francesa mutável e diversa”, disse Charles Bimbenet.
Em 2017, a Academie Française alertou que movimentos para tornar a língua francesa mais neutra em termos de género criariam “uma língua desunida, com expressões díspares, que podiam criar confusão ou ilegibilidade“.
Línguas com género, como o francês, são vistas como um obstáculo particular para os defensores de termos não binários, pois todos os substantivos são categorizados como masculinos ou femininos, ao contrário do inglês.
( Observador, 19/11/2021)
Continua
O futuro é hoje (7)
O Luís ficou um pouco aliviado por os construtores de automóveis, incluindo Portugal, não se terem comprometido com uma data, para acabarem com os motores a combustão, na 26ª Conferência das Unidas sobre as Alterações Climáticas ( COP 26)
Mas sabe que mais tarde ou mais cedo têm os dias contados, porque as pessoas começam a ter receio de os comprarem, não sabendo se continuarão a ter assistência, peças ………..
Só pede que o seu posto de trabalho se mantenha até atingir a idade da reforma, porque já não se sente com força para procurar outro emprego, nunca fez outra coisa
Quando chegamos aos sessenta anos, começam a faltar as forças para novos desafios, queremos é obter a reforma, para fazer, o que tantas vezes adiámos, como se reformados, conseguíssemos concretizar todos os sonhos, adiados
Quantas vezes, os planos saem furados! Porque nos falta a saúde, porque temos de cuidar dos netos, o que quase todos fazem com tanto gosto, que se esquecem dos planos feitos ao longo da vida, para a caminhada final
Com a digitalização, esperava-se que tivéssemos mais tempo para estar com a família e para o lazer. Mas, infelizmente, tal não está a acontecer
Temos tido dificuldade em acabar com a burocracia do papel, de que tanto gostamos, hábito de tantos anos!
Se não preciso do atestado médico, em papel, para renovar a carta de condução, pela internet, por que razão é que o médico continua a imprimi-lo?
Se os maiores de 25 anos, que não precisem de averbar alterações no Cartão de Cidadão, podem obtê-lo sem ser preciso ir dormir para a porta das Lojas do Cidadão, por que razão continuam a fazê-lo?
Infelizmente, muita gente, ainda não mexe num computador, mas esse problema poderia ser atenuado, se as Juntas de Freguesia tivessem um espaço para ajudarem os fregueses, evitando deslocações, perda de tempo, gastos desnecessários
Tudo o que se poder fazer no digital deveria ser publicitado, para que as pessoas adiram, para não se desperdiçarem horas de trabalho ou lazer, papel, dinheiro, contribuindo para um planeta mais sustentável
Todos estamos de acordo que é preciso acabar com os combustíveis fosseis, mas quando os equipamentos são desligados, os trabalhadores reagem e com razão, temem pelo seu futuro, aconteceu com o encerramento da refinaria, em Matosinhos, e está a acontecer com o anuncio do encerramento da central termoelétrica, a carvão, do Pego, previsto para 30/11/2021.
Continua
José Silva Costa
O futuro é hoje (6)
A Adelaide está, cada vez, mais preocupada com o aumento dos preços
Não se conforma com o facto de terem feito tanto alarido por causa do aumento dos combustíveis. Mas ninguém diz nada sobre o aumento de tudo o resto, à boleia do aumento dos combustíveis
Já se fala que a roupa pode subir cinquenta por cento. É verdade que a roupa deve estar muito barata, para colocarem contentores, em todo o lado, para recolha de roupa usada!
Numa altura em que vamos ser inundados de dinheiro, faltam-nos os obreiros para executarem os projetos, andamos, sempre, em contra mão!
Há falta de trabalhadores na construção civil, na indústria mobiliária, na agricultura, nas pescas, no ensino, na hotelaria, parece que, afinal, há falta de trabalhadores em todo o lado
Os hoteleiros querem trabalhadores cabo-verdianos e filipinos, já devem conhecer o seu valor!
Mais tarde ou mais cedo, o problema da Europa envelhecida, em que os, poucos, jovens não têm tempo para ter filhos, tinha que dar nisto
Enquanto o país se debate com todos este problemas, os políticos resolveram empurrar-nos para eleições, sabendo que dias negros estão a chegar
Por isso, esta é a melhor altura, para tentar concretizar a ambição de uma maioria absoluta, sendo que se perder, já avisou que se vai embora, o contrário do que fez em 2015, mesmo tendo perdido, agarrou o poder com as duas mãos
Agora, com a ameaça das nuvens negras, sem a cola que os uniu há seis anos, divorciados, não admira, que se não ganhar, se vá embora, porque governar em tempo de crise, não é para todos
Quanto aos que aspiram, ao poder, chegar, não dão garantias de melhor o exercer, têm passado os dias a gladiar-se, por causa de um diferendo, de meia dúzia de dias, na data da marcação das eleições internas, para saberem quem é o candidato a primeiro-ministro, ao ponto de terem tido de chamar a polícia, à sede do Partido.
Continua
José Silva Costa
O futuro é hoje (5)
O Luís sugeriu à filha que se inscrevesse na juventude de um Partido, se queria mudar o mundo. Mas a filha disse que os Partidos se tinham transformado em organizações fechadas, sem liberdade para confronto de ideias, onde todos os que quisessem progredir tinham, sempre, de aplaudir o chefe
Não queria passar a juventude a colar cartazes, a agitar bandeiras, a dizer amem a tudo o que o chefe defendesse
Infelizmente, já tinha assistido a muitas encenações de políticos, que a dececionaram, mostrando como engam o povo
Uma das que mais a chocou foi a encenação feita por Sócrates e Chaves, nos Estaleiros de Viana de Castelo, como se a Venezuela fosse comprar o navio, que tinha sido recusado pelo Governo Regional dos Açores, mas não passou de uma encenação
Mais tarde o navio foi entregue a um empresário, por um valor muito baixo, o que fez com que ele, imediatamente, o vendesse com uma margem de lucro muito choruda
Foi assim que alguns empresários portugueses, do nada, conseguiram enriquecer, conseguindo chegar a comendadores, muito admirados e condecorados, sabendo-se que a trabalhar ninguém enriquece
Alguns políticos, também enriqueceram, no exercício de funções públicas, o que não é admissível, por que quando são eleitos não é para se servirem do país, mas para servi-lo
Milhões para aqui, milhões para acolá, políticos sem vergonha, a dizerem que estão de consciência tranquila
São condenados, vão para a prisão, e continuam a dizer que estão inocentes, de consciência tranquila, prontos para voltarem para a política assim que forem libertados
E os eleitores que votam neles, também estarão de consciência tranquila?
Um país que convive bem com a corrupção, não merece melhor do que viver num pântano de corrupção, sem direito a reclamação
Metade dos autarcas substituídos, já depois de saberem que tinham perdido a eleição, abjudicaram cinco milhões de euros, por ajuste direto
O Governo depois de ter visto o Orçamento recusado, aproveitou para aprovar todos os pedidos de exploração de minérios, sem que estejam feitos os impactos ambientais, e sabendo que as populações estão contra
A 29/01/2021, o Supremo Tribunal de Justiça validou escuta em que o primeiro-ministro conversa com o ministro Ambiente sobre o negócio do lítio e do hidrogénio
Mas o assunto continua congelado, para não se estragar!
São estes comportamentos, que contribuem para a enorme abstenção, ainda, por cima de Partidos que se dizem herdeiros da ética Republicana.
Continua.
O futuro é hoje
4
Esta família tem o bom hábito de falar de todos os assuntos, aceitando com naturalidade, a opinião de cada um
A Adelaide, como gestora das finanças, chamou a atenção para a subida dos preços, devido à crise energética, à diminuição da produção por causa da pandemia, o receio da escassez de alguns bens de primeira necessidade
O mundo continua a comportar-se como se não estivéssemos a viver uma pandemia, como se não tivessem morrido milhões de pessoas, para não falar nos que estão hospitalizados e os que continuam a tentar recuperar dos muitos meses de internamento
Todos concordaram que a transição, para uma economia verde, vai exigir uma mudança de hábitos, a todos
Comprometeram-se a tudo fazer para reduzirem as despesas e contribuir para um planeta mais sustentável, preferindo produtos locais e da época, evitando o consumo de frutas exóticas e de tudo o que venham de muito longe, cuja pegada ecológica é muito grande
Também a adesão às faturas, às publicações eletrónicas, e tudo o que contribua para reduzir o consumo de papel e tinta será uma boa ajuda
A Filomena lembrou que a obrigatoriedade da entrega do IRS, pela internet, provocou uma boa poupança em papel, tinta e gastos em deslocações
Mostrando que se pode fazer, ainda, muito mais na desmaterialização da sociedade
O Luís disse que já tinha reduzido as suas despesas, a não ser que deixasse de beber o seu cafezinho e a sua cerveja, ao que elas disseram que não queriam que fizesse esse sacrifício
Como, há muito, estavam sensibilizados para as alterações climáticas, já tinham o telhado, da sua moradia, tapado de painéis de aquecimento de água e de produção de energia fotovoltaica, tudo, para melhorar ambiente
Concordaram que os tempos são de incerteza, muito imprevisíveis, sem que se consiga saber as consequências da pandemia, das alterações climáticas, da falta de componentes, fazendo com que algumas fábricas tenham interrompido a produção
Com todos estes problemas, os nossos políticos empurraram-nos para eleições antecipadas, sem quererem saber das consequências, dos custos para o país, dos prejuízos para os mais desfavorecidos, se não forem contemplados com os aumentos inscritos no Orçamento, tudo porque só pensaram nos seus interesses partidários
Nem o Presidente se comportou com imparcialidade, como é seu dever!
Oxalá, os que provocaram esta crise sejam bem penalizados, nas urnas, por que é aí que os políticos devem ser punidos, pelos seus atos irrefletidos, prejudiciais para o bem-estar dos seus concidadãos!
José Silva Costa
O futuro é hoje
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A Filomena defende que todos os contribuintes deviam ser obrigados a ter uma conta bancária e um cartão multibanco, sem quaisquer encargos para os mesmos
Se todos têm de ter o Cartão de Cidadão, o Cartão de Identificação Fiscal, o Cartão de Utente do Serviço Nacional de Saúde, era mais um Cartão, indispensável ao ritmo de vida, do século XXI
Uma conta bancária faria com que muitos idosos não tivessem de ir, todos os meses, para a fila, na Estação dos CTT, para receberem as pensões, fazendo com que, por vezes, ponham a vida em perigo, por contágio do vírus da gripe ou outros
Como nem todas as povoações têm Estação dos Correios, seria uma maneira de poupar as pessoas a mais despesas e incómodos, nos anos dourados, em que todos os momentos devem ser aproveitados
A nossa jovem, uma menina do terceiro milénio, sonha com uma sociedade mais evoluída, liberta das burocracias desnecessárias, para que tenha mais tempo para o lazer
Assim que todos tivessem um cartão de débito, poderiam acabar com o dinheiro, seria uma boa libertação, do peso, das moedas de cêntimo
Uma evolução à altura da tecnologia, um passo em direção ao espaço, tudo mais facilitado
Um maior controlo sobre as fortunas, menos fuga aos impostos, acabava-se com o dinheiro nos colchões, com os roubos, porque o cartão seria acionado pela voz
Segundo a Filomena, o cartão bancário e o telemóvel são as nossas coordenadas, ainda que não saiba dizer qual deles é a longitude, ou a latitude, sempre que os utilizamos, sabem onde estamos e o que pagamos
O telemóvel tornou-se indispensável, precisamos dele para tudo:
Contatar e ser contatado, comprar e vender, fotografar e ver, consultas obter, receitas, alertas, validações, tantas e tantas operações, quantas as imaginações
Uma das últimas e boas decisões foi permitir renovar o Cartão de Cidadão, sem sair de casa, onde temos de utilizar o cartão bancário e o telemóvel.
José Silva Costa
Continua
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.