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Natal
O dia está a chegar
As famílias vão festejar
As crianças, por fim, vão sossegar
Com as prendas vão sonhar
O Natal é o coração a falar
Com crianças a sonhar
Com uma noite de ternura
Cheia de alegria!
A desembrulharem a magia
Para quem há muito não dormia
Sempre à espera do Pai Natal
Como se a noite de Natal fosse o único dia
Para disfrutar todo o ano num só dia
Não há outro que consiga tanta harmonia
Com toda a família por companhia
Todos a reverem-se nas crianças
Lembrando-lhes a infância
Não há palavras para descrever a noite da consoada
Uma noite que nos lembra quem já partiu
Mesmo que os seus lugares estejam vazios
Os nossos corações estão cheios
Porque estarão sempre connosco.
Feliz Natal
José Silva Costa
Depressão “ Elsa”
A depressão “ Elsa” chegou
O vento assobia
Está muito irado
Parece querer levantar o telhado
Estou preocupado
Com quem não tem um telhado
É triste o fado!
De quem já nasceu discriminado
Que anda de lado em lado
À procura de um lugar resguardado
Onde possa adormecer o passado
Mesmo que seja num escampado
Onde tudo esteja parado
Onde não haja pedra nem cajado
Para assustar o lobo esfaimado
Que quer um futuro animado
Onde haja bom gado
A pastar no montado
Que o pastor esteja descuidado
Para que, pelo lobo, seja roubado
A sobrevivência exige cuidado
A todos, mas principalmente ao lobo
E a quem não tem telhado.
José Silva Costa
A Consoada
Ao Natal, ninguém fica indiferente
Muito ou pouco, todos são tocados por esta época diferente
As famílias enfeitam as casas para a celebração do Natal
A noite da consoada, é, por todos, a mais aguardada
Há dias, duas das nossas netas, no meio de beijinhos e abracinhos, lá foram lembrando à avó, do que não se podia esquecer, para a noite da consoada
Bacalhau com natas, o galo caseiro assado no forno e o seu famoso arroz-doce
Um arroz-doce em que os ovos são substituídos por pudim baunilha
Uma receita, que ela viu, há muitos anos, numa embalagem do pudim baunilha
São estes conhecimentos, passados de geração em geração, ao longor dos séculos
Que fazem com a nossa comida e os nossos doces sejam tão apreciados, por todos
Iguarias enriquecidas com sabores, que trouxemos do resto do Mundo
Especiarias, novos produtos, sabores diferentes, tudo contribuiu, para a saborosa variedade
As famílias, à medida que vão crescendo, por integração de elementos de outras terras
Também se vão adaptando aos sabores dos novos elementos, acrescentando novos pratos à ceia de Natal
Assim, todas as famílias, tentam brindar os novos elementos, com os sabores com que cresceram, depois de deixarem os berços
Uns não abdicam das couves cozidas com bacalhau cozido
Outros só comem bacalhau, se for assado nas brasas
E, há quem não passe sem o polvo
Para agradarem a todos, nesta noite tão especial, há muito trabalho a realizar
Os dias, que a antecedem ,são de labuta aturada
Todos devem colaborar, para que as protagonistas, também possam saborear
Na paz da alegria, a mais importante reunião da família
O desembrulhar das prendas é um momento de magia, pelo menos, para os mais pequenos
Com a satisfação de terem sido ouvidos, pelo Pai Natal, nos seus pedidos e sugestões
Um Feliz Natal.
José Silva Costa
,
O futuro
Amanhã não será Verão!
Amanhã será dia de te dar a mão
Vamos construir o nosso futuro
Que, como qualquer outro projeto
É um salto no escuro
Estamos confiantes de que o nosso está nas nossas mãos
Será que o conseguimos segurar!
Ou vai, por entre os dedos, esgueirar-se!
Amanhã, de mãos dadas, vamos colher uma flor
Para perfumar o mosso amor
Que com a passagem dos anos, não pode perder a cor
Temos de saber alimentá-lo, para que nunca esmoreça
Se mantenha vigoroso dos pés à cabeça
Para que consiga aguentar o desgaste do tempo
O cansaço do presente, a rotina de ser diferente
A alegria de nos abraçarmos em frente de toda a gente
Amanhã, com ou sem descendente
Vamos caminhar firmemente
Abraçar o futuro, viver o presente.
José Silva Costa
Obrigado, Greta Thunberg
Obrigado por teres feito pelo ambiente mais, neste ano, do que todos os políticos em dez anos
A juventude entendeu a tua mensagem, porque é genuína, sem qualquer condicionalismo
Só uma pessoa livre, jovem, determinada poderia abraçar, com tanto fervor, esta causa
Não é fácil abdicar de tudo: o doce lar, a família, os amigos, o país, o futuro
Para ir, pelo Mundo, interpelar os políticos e forçá-los a fazerem qualquer coisa pela natureza
Nem que para isso tenham de enfrentar alguns interesses instalados, que não querem, privilégios, perder
Por isso, tantos te contestam, com os mais ridículos pretextos, como: por seres jovem não tens nada a dizer nem a ensinar-nos, os teus seguidores não serem exemplares!
Como se em todas as outras organizações, todos os seus membros fossem dignos de admiração
Não tivessem elementos, que delas se aproveitam, para praticarem a corrupção
Se em certas cidades já não conseguimos respirar, como é que podemos não te admirar!
Se a poluição mata três vezes mais que a Sida, a Malária e a Tuberculose, como é que podemos parar!
A tua atitude já fez muita gente mudar! E, mesmo os que te contestam, mais tarde ou mais cedo, vão deixar de gritar.
Tem sido assim com as grandes, médias e pequenas causas!
Quem é que, há meio século, acreditaria que hoje, fumar em espaços fechados, proibido, seria!
Foi uma dura luta, para que os cinzeiros fossem retirados dos comboios, dos escritórios, das fábricas, das escolas, dos restaurantes, cafés
Nos restaurantes tínhamos como aperitivo e sobremesa umas baforadas de fumo
Muitos fumadores não dispensavam um cigarro para acompanhar o café
Durante mais de vinte anos fumei dois maços de cigarros por dia, de borla!
Estávamos frente a frente, e o meu colega acendia uns nos outros
Como nem nos transportes, nem no local de trabalho me conseguia livrar do fumo
Optei por ir almoçar a um restaurante vegetariano. Assim ao almoço passei a ser vegetariano, e, mais tarde macrobiótico
Durante alguns anos, recusei-me a entrar em restaurantes e cafés, só voltei a frequentá-los, depois da proibição de fumar em locais públicos
A mudança está em marcha, não vale a pena negá-la, nem contestá-la!
O melhor é colaborar, para bem da nossa saúde.
José Silva Costa
Obrigado, Gueta Thunberg
Obrigado por teres feito, pelo ambiente, mais neste ano, do que todos os políticos em dez anos
A juventude entendeu a tua mensagem, porque é genuína, sem qualquer condicionalismo
Só uma pessoa livre, jovem, determinada poderia abraçar, com tanto fervor, esta causa
Não é fácil abdicar de tudo: o doce lar, a família, os amigos, o país, o futuro
Para ir, pelo Mundo, interpelar os políticos e forçá-los a fazerem qualquer coisa pela natureza
Nem que para isso tenham de enfrentar alguns interesses instalados, que não querem, privilégios, perder
Por isso, tantos te contestam, com os mais ridículos pretextos, como: por seres jovem não tens nada a dizer nem a ensinar-nos, os teus seguidores não serem exemplares!
Como se em todas as outras organizações, todos os seus membros fossem dignos de admiração
Não tivessem elementos, que delas se aproveitam, para praticarem a corrupção
Se em certas cidades já não conseguimos respirar, como é que podemos não te admirar!
Se a poluição mata três vezes mais que a Sida, a Malária e Tuberculose, como é que podemos parar!
A tua atitude já fez muita gente mudar! E, mesmo os que te contestam, mais tarde ou mais cedo, vão deixar de gritar.
Tem sido assim com as grandes, médias e pequenas causas!
Quem é que, há meio século, acreditaria que hoje, fuma r em espaços fechados, proibido, seria!
Foi uma dura luta, para que os cinzeiros fossem retirados dos comboios, dos escritórios, das fábricas, das escolas, dos restaurantes, cafés
Nos restaurantes tínhamos como aperitivo e sobremesa umas baforadas de fumo
Muitos fumadores não dispensavam um cigarro para acompanhar o café
Durante mais de vinte anos fumei dois maços de cigarros por dia, de borla!
Estávamos frente a frente, e o meu colega acendia uns nos outros
Como nem nos transportes, nem no local de trabalho me conseguia livrar do fumo
Optei por ir almoçar a um restaurante vegetariano. Assim ao almoço passei a ser vegetariano, e, mais tarde macrobiótico
Durante alguns anos, recusei-me a entrar em restaurantes e cafés, só voltei a frequentá-los
depois da proibição de fumar em locais públicos
A mudança está em marcha, não vale a pena negá-la, nem contestá-la!
O melhor é colaborar, para bem da nossa saúde.
José Silva Costa
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