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Velocidade!

por cheia, em 29.10.19

A viúva negra

A viúva negra, como, pelo Bandarra, foi batizada

Está por todo o lado, onde passam os carros

Autoestrada, estrada, e até na rua, cansada

Sempre à espreita de quem, o código, não respeita

Não escolhe entre géneros nem idades!

Mas não gosta de ser desafiada

Aplica uma pena pesada

E, há muito quem goste de a desafiar

Jovens irreverentes, pouco prudentes, irresponsáveis

Mas, também, pessoas de todas as idades

Que gostam de beber, de acelerar, comunicar

Como conduzir não exige atenção e concentração!

Aproveitam para, as mensagens, enviar

Falar ao telefone e ver o facebook

Como a viúva negra é insaciável

Pagam caro o deslumbramento

Com a própria vida, ou ficam com ela, presa por um fio

Como se as estradas não se tivessem transformado em granadas

Os carros não atingissem velocidades escusadas

E, as pessoas não gostassem de sair disparadas.

 

Hoje, comemora-se o quinquagésimo ano do email

Por favor, nunca envie nem leia emails, enquanto conduz.

 

José Silva Costa

 

 

 

   

 

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publicado às 19:02

Horror!

por cheia, em 24.10.19

A quem morreu por sonhar

 

A vida, pelo sonho

 

O sonho comanda a vida

Sonham com a liberdade

Respirar em liberdade

Trabalhar em liberdade

Escolher em liberdade

Viver em liberdade

Dormir em liberdade

Estudar em liberdade

Fugir da arbitrariedade

Ter personalidade

Fugir da pena de morte

Fugir da prisão perpétua

Deixar de ser, só, mais um

Poder sonhar voar

Poder decidir

Poder ir à lua

Poder dormir, livremente, na rua

Para tudo isto fazer

Só uma coisa pode acontecer

Fugir!

E, há sempre, alguém que queira ajudar

Que nos proponha, num camião, viajar

A melhor maneira de, num país livre, entrar

Quando não temos autorização, para lá estar

Mas, esqueceram-se de, o frigorífico, desligar

Todos os sonhos ficaram por realizar

Quantos sonhos acabaram por matar!

Mas, os sonhos nunca vão acabar.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 22:26

Pequena, gente!

por cheia, em 21.10.19

O ambiente!

 

Que mundo tão controverso

Uns dizem sim, outros, o avesso

Ninguém se entende neste universo

Estamos, ou não seguros debaixo deste teto!

Uns dizem que sim, outros dizem que não

Não gosto de ouvir, nem ver, as pessoas dizerem

Que têm de ficar em casa, porque o ar está irrespirável

Por isso, fico muito confuso

Quando aparecem os sábios que sabem tudo

Que isto de preocupação com o ambiente

É coisa de miúdos e de pouca gente

Para eles, é uma moda, somente

Mas, eu que trabalhei numa avenida, onde tinha dificuldade em respirar

Acredito que têm de tirar os carros das grandes cidades

Para bem da saúde de toda a gente

É tão bom levar o popó, para dentro do emprego

Mas muito melhor é fazer um pouco de exercício

Mesmo que os sábios tenham razão

Quando dizem que o fumo perfuma os pulmões

É sempre bom aquecer os ossos, para que não enferrujem

Mesmo que seja só para reduzir o desperdício!

Já valeu a pena, lutar por um ambiente melhor.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 18:15

Os ditadores

por cheia, em 14.10.19

As duas mil e uma Nações!

 

Neste outono seco

Animais e plantas, sedentos

Só sopram maus ventos

As guerras e os seus movimentos

Consomem todos os momentos

Toldam o brilho dos pensamentos

Morrem sem alimentos

As balas furam os monumentos

Os muros correm lentos

As crianças espantam os bombardeamentos

Os ditadores discursam nos Parlamentos

Exaltam os patriotismos bafientos

Os omófagos aplaudem os seus sentimentos

Quem é que compreende estes tentos!

O hospital foi o alvo do bombardeamento

Ninguém ficou lá dentro!

Os egoísmos dos unilateralismos, dos independentismos

Basta um louco para incendiar um povo

É pena que não adiram, com a mesma emoção, às bandeiras da igualdade, fraternidade, solidariedade

Cada quintal com a sua bandeira e a sua fanfarra

Quem é que não quer ser Presidente, seja do que for!

Não fomentem mais guerras

E, se se abraçassem, sem olhar a cores, seja onde for!

José Silva Costa

 

 

 

 

 

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publicado às 19:09

O casamento!

por cheia, em 09.10.19

O dia seguinte

A geringonça acabou. A experiência, nesta legislatura, não vai continuar

Desta vez, o entendimento é mais difícil

O inimigo comum, saiu derrotado

Portanto, não é preciso empenhamento para o, da governação, afastar

Os pequenos partidos, não se querem à governação, amarrar

Sobra o Bloco de Esquerda que se conseguiu aguentar

A coligação CDU está a agonizar

Não é por ter estado, à governação, amarrada!

Já vinha de trás e vai continuar

O BE, o seu lugar, está a ocupar

E, os outros, pequenos partidos, estão a ajudar

Vamos ver, se Costa e Catarina vão casar

Parece que o dote, vai fazer com que não se consigam ajustar

Como não há inimigo comum, faz com que a união esteja em perigo

Não há cimento que cole a divisão

Provocada, pela última votação

Na outra legislatura houve papel assinado

Desta vez, está tudo, muito mais, extremado

É bom não haver maioria absoluta

Para não cairmos no quero, posso e mando

Mas, também seria bom haver uma solução governativa

Senão, pode acontecer, como noutros países

Que não conseguem formar governos estáveis

Em democracia não há certezas eternas nem absolutas

Porque não é meia dúzia de iluminados que decidem

Mas uma nação inteira!

Boa legislatura!

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 19:29

As cores!

por cheia, em 05.10.19

 

As cores do outono

 

Não percas as cores do outono

São suaves, chamam o sono

São lindas, as cores do outono

Não te percas no sono

Aproveita para veres as cores do outono

Não espantes o sono

Admira as cores do outono

Não sejas mono

Acorda, chegou o outono!

A semente germina no outono

Quando a terra acorda do sono

Para grande alegria do dono

Que não quer que a seara lhe tire o sono

Que quer que seja um bom outono

Para que a colheita seja um bom abono

Que lhe permita ter bom sono

A fome tem ruim dono

A abastança permite bom sono

Agarra as cores do outono

Deita-te nelas, e tem um bom sono!

 

José Silva Costa

 

 

 

 

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publicado às 19:34

As Mães!

por cheia, em 02.10.19

As Mães!

Tanta gente preocupada com a falta de nascimentos!

Mas, ninguém preocupado com a falta de creches!

Hoje, ao contrário do que aconteceu noutros séculos

Quase todas as mulheres para além de trabalharem em casa, tem necessidade de ter um, ou mais empregos

E, ainda, por cima, algumas ficam, sozinhas, com os filhos nos braços

Porque são quase sempre elas que ficam com a guarda dor filhos, quando o casal se desentende

Não tendo nenhum familiar a quem os deixar, uma ama ou creche, têm de procurar

Como o Estado não assegura creches, para todos, ao privado têm de recorrer

Na Amadora, às portas de Lisboa, mais uma creche, ilegal, foi fechada

As mães disseram que sabiam que a creche era ilegal, mas não têm alternativa

A creche funcionava das 5 às 23 horas!

Há senhoras que começam a trabalhar muito cedo, principalmente nas limpezas!

Uma das mães disse que tinha de ter dois empregos, para poder sobreviver!

Este é o drama de um país pobre, que sonha ser rico

Que desbarata o dinheiro em coisas inúteis

Não tendo como prioridade as infraestruturas

Ainda temos dois dias, para questionar os partidos, que querem os nossos votos, para sabermos o que pensam sobre estes problemas, que tanto preocupam os pais!

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 18:52


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