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Padrinhos

por cheia, em 28.06.19

Padrinhos

 

A propósito, dos Ditos e Ditados Populares @ IX, que a Miluem, partilha, no Miluem.Blogs.Sapo.pt, lembrei-me de partilhar um, muito ouvido, na minha terra, quando uma pessoa recebe benefícios de outra, de hierarquia superior, na escala das classes sociais, que é: “quem tem padrinhos não morre mouro”

Não sei a origem! Mas, suponho que terá a ver com a Reconquista Cristã, fazendo com que alguns árabes procurassem converter-se ao Cristianismo. E. para isso, teriam de ter padrinhos.

José Silva Costa

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publicado às 18:35

A princesa!

por cheia, em 23.06.19

Sintra

Sintra, a mais bela princesa do Atlântico

O deslumbrante encanto do romântico

Com beijos a pairarem por todas as fontes e recantos

Na mais bonita e fresca serra, deitada

Pelo Cabo da Roca, o ponto mais ocidental da Europa, rodeada

Por todo o Mundo procurada e calcorreada

Por todos, muito falada, contemplada, admirada

Uma joia intemporal, onde muitos povos já adoraram o luar

À tua Serra, os Mouros, chamaram-lhe Monte da Lua

Nos chalés, nas ruas, atrás das cameleiras, casais de namorados

Faziam juras de amor eterno, no encanto do luar, ouvindo o mar

Os teus castelos e palácios estão impregnados de enredos e segredos

De rainhas, reis, princesas, príncipes, cortesãos, cavaleiros, concubinas

Por todo o lado, respiramos séculos de poder, intrigas e história

Aqui, podemos ver, como os monarcas queriam perpetuar a sua glória

Quem é que não quer eternizar a sua memória!

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 20:48

Granadas!

por cheia, em 20.06.19

Civismo

Somos um povo um pouco indisciplinado

Nem sempre cumprimos as regras

Poderíamos ser mais educados

Há, até, quem faça chacota dos que tentam cumprir!

Gostamos de desafiar as proibições

Não respeitamos as recomendações

Mesmo que haja passadeiras para peões

Atravessamos em qualquer lado, sem precauções

Quando acompanhados de crianças

Deveríamos dar, sempre, o exemplo

Infringimos as regras com o maior descaramento

Ultrapassamos os limites de velocidade

Seja na autoestrada, seja na cidade

Sempre ao telemóvel

Lemos as notícias e escrevemos mensagens ao volante

Vemos as fotografias no face-book, em andamento

Como se não estivéssemos a conduzir uma armam mortífera!

As estradas transformaram-se em granadas

Prontas a rebentarem a qualquer momento

Não temos tempo para nada, estamos sempre atrasados

Acelerados, arriscamos numa ultrapassagem, mal medida

Chocamos de frente, perdemos a vida, ou tiramo-la a outro

Ficamos numa cadeira de rodas, acabam-se todas as pressas!

Se não formos rigorosos, se não dermos o exemplo

Não contribuiremos, para um melhor comportamento

As estradas não podem continuar a ser um campo de batalha

Onde tudo é permitido e tudo falha.

José Silva Costa

 

 

 

 

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publicado às 17:07

Junho!

por cheia, em 16.06.19

Junho

O sol de Junho é diferente

Aquece-me a mente

Nasce cedo e põe-se tarde

Tem cheiro a verdade!

Já passou metade

O que é bom acaba depressa

Bebo-te de manhã à noite

Antes que arrefeças

Não creio em promessas

E, de políticos muito menos

Antes das eleições prometem tudo a todos

Mais Funcionários Públicos e aumentos

Para acomodar as raparigas e rapazes do partido

A dívida abaixo dos cem por cento do PIB

Prefiro o tempo!

Este Junho que nos levará ao Verão

Cujo calor amadurece o pão

Ver uma planície de trigo ondulante

Um rancho de ceifeiras trigueiras

A cantarem para espantar o calor

Pedirem ao aguadeiro, mais um cocharro de água

Porque o calor está insuportável

Desejando que a ceifa termine

Que chegue o dia da adiafa.

José Silva Costa

 

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publicado às 16:01

Casamentos!

por cheia, em 13.06.19

Santo António

Santo António, por Lisboa venerado

Por Pádua e Lisboa disputado

É grande o seu legado

Celebrar o Amor, é o seu fado

Todos os anos, tão empenhado

Em cumprir o apostolado

Levar homens e mulheres aos altares, e dizerem:

“Aceito casar contigo e estarei, nos bons e maus momentos, ao teu lado”

Um dia, sempre, recordado

A Sé de Lisboa já não tem memória de quantos rostos, nos dias 13 de Junho, por ela, passaram

Para os casamentos de santo António

Sempre com promessas de amor, que nem sempre resistiram ao tempo

A vida a dois exige muito amor, compreensão, tolerância

Mas, a relação entre a mulher e o homem é que dá origem à mais bela flor: a criança

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 20:50

Dia de Portugal

por cheia, em 10.06.19

Dia de Portugal

Os Portugueses

Povo guerreiro e aventureiro

Que percorreu o mundo inteiro

Durante cinco séculos manteve um grande império

“ Camões, grande Camões, igual causa nos fez perder o Tejo” (Bocage)

Fomos tantos, os que o perdemos!

E muitos, para sempre

“ Em perigos e guerras esforçados/ mais do que prometia a força humana” (Camões)

Uns foram para além da Trapobana

Muitos outros ficaram pela costa Africana

Numa luta inglória, contra os ventos da História

Quando outros países, colonialista, há muito se tinham apercebido da chegada da hora

De dar a independência, aos povos, que há muito, por ela, lutavam

A hora, para as nossas colonias, acabou por chegar atrasada

Quando a Nação já estava muito estafada

Uma revolução, que foi muito acarinhada

Permitiu uma gloriosa alvorada

Pelo mundo propagada

Fazendo com que uma nova era tenha começado

Ninguém gosta de viver amordaçado

A liberdade é uma flor muito amada

Bom dia de Portugal, para todos

Seja em que lugar for

José Silva Costa

 

 

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publicado às 19:54

Adeus

por cheia, em 05.06.19

Agustina Bessa-Luís

 

Quis o destino que partisse, enquanto se realiza o maior certame anual, no país, dedicado aos livros e aos seus autores: a feira do de livro de Lisboa

Só queria que visse! Na tarde em que partiu, as televisões, que fizeram reportagens sobre a festa no Parque Eduardo VII, só mostraram pessoas carregadas com os seus livros!

Não sei se esgotaram! Só sei que mal souberam da sua partida, mandaram ligar as rotativas

Para eles, foi ouro sobre azul, o dia escolhido

Algumas pessoas não leem livros. Mas compram-nos a metro

Fazem parte da decoração das suas casas

Dá um ar de intelectualidade, torna-os importantes

Os amigos não deixam de os elogiar, pela quantidade e valor das obras expostas

Ainda que os livros nunca sejam abertos!

Como sabe, muitos, grandes, escritores foram ignorados em vida

Mal viram um livro publicado, dos muitos que escreveram

Anos ou séculos depois de falecerem, há quem faça muito dinheiro com as suas obras, e não só!

Fernando Pessoa é um deles! Hoje, admirado e lido em todo mundo

É também recordado por uma infinidade de bugigangas, aproveitando a sua fama

Os políticos também não deixaram de aproveitar a oportunidade

Estamos em ano eleitoral!

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

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publicado às 21:28


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