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A bola e a política
Já todos tinham opinado sobre as relações familiares deste Governo
Faltava Marcelo, os jornalista dispararam
Este não se fez rogado, chutou para Cavaco
Cavaco, que no livro “quintas feiras e outros dias”, só fala das quintas feiras, esquecendo-se dos outros dias
Como se não tivesse Governado, este país, durante uma eternidade!
Chutou a bola para Costa
Este, aproveitou para lhe avivar a memória
Lembrando-lhe que deste Governo ainda não saiu ninguém para criar um Banco
Para depois o levarem à falência, tendo os contribuintes de pagar a má gestão
Como a de vender, de manhã, ao Sr. Cava e filha, ações a um euro
À tarde compraram-lhas a três euros. Um negócio da china!
Há algum ministro de Cavaco, que não esteja a contas com a justiça?
O que é que será pior, ter filhos netos bisnetos, mulher, marido, filha, enteada, madrasta, no Governo, ou ministros corruptos?
José Silva Costa
No dia Mundial da Poesia
Desabrocha uma flor
Nasce um novo dia
Cheio de perfume e amor
Renasce a Primavera.
Se a beleza da Natureza
Está na harmonia das suas cores!
Por que razão, entre os homens
Há tantos rancores?
Porque não conseguimos ver
A alegria que há, no sorriso de uma criança
Quando as flores sorriem
Renasce uma nova esperança
De um Mundo melhor
Sem egoísmos, nem racismos
Porque, “toda a gente é Pessoa”!
José Silva Costa
Flores
A encantadora Primavera
Quanto perfume encerra!
Nas flores de todas as cores
As abelhas roubam beijos
Saltitando de flor em flor
Como se fossem apaixonados namorados
Com as patas carregadas de pólen perfumado
Vão acumulando muito trabalho
Para manterem a colmeia bem perfumada
Trabalhadoras incansáveis
Polinizadoras amáveis
Fazem um trabalho tão importante
Levar o pólen dos estames para o carpelo
Provocando a fecundação numa flor
Mas, nós se lhes agradecemos o mel!
José Silva Costa
44 Anos (11/03/1975)
Há quarenta e quatro anos (11/03/1975), pelas 11 horas, os aviões da Força Área começaram a sobrevoar o quartel do Ralis. Alertados pelo barulho, saímos à rua e vimos que os seus círculos passavam sobre a Graça.
Felizmente, imperou o bom senso, fazendo com que os militares não disparassem uns contra os outros
Os aviões acabaram por aterrar, penso que em Figo Maduro, evitando, mais uma vez, que os militares se enfrentassem
A Revolução, do 25 de Abril de 1974, foi com que um sismo, cujo epicentro teve origem em Portugal, mas foi sentido em todo o Mundo
Tal como nos sismos, foram-se sucedendo muitas réplicas, sendo que a que faz hoje 44 anos, foi muito violenta
As forças da extrema-esquerda aproveitaram a ocasião para nacionalizarem o país
Muitos patrões e dirigentes das grandes empresas foram destituídos, uns foram presos, outros fugiram para o estrangeiro
Tinha um colega, filho de um engenheiro, administrador de uma grande empresa, que foi detido
Tinham um iate, ancorado na doca de Belém, que tinha de, pelo menos, sair uma vez por ano da doca
Por isso, o meu colega convidou-nos a todos os que fazíamos parte daquele setor, (8) para irmos com ele e um irmão, até Sesimbra
Num fim-de-semana de Agosto, do verão quente de 1975, sábado de manhã, desatámos as amarras, recolhemos a âncora e perdemos o Tejo, como escreveu Bocage, referindo-se a Camões “ igual causa nos fez perder o Tejo”, deixámos a formosa e fresca Serra de Sintra e entrámos no Atlântico , cuja ondulação me provou um pouco de enjoo
De velas enfunadas chegámos a Sesimbra, cuja doca estava pejada de barcos. Ancoramos o veleiro, e nele passámos a noite, nem chegámos a ir a terra
No Domingo, antes de deixarmos a costa, ainda visitámos uma minúscula praia, com acesso só pelo mar, acompanhados pela nortada, regressamos à doca de Belém
Uma oportunidade para fazer uma pequena viagem num iate!
As réplicas continuaram, o verão ficou conhecido como o verão quente de 75
Só o 25 de Novembro, do mesmo ano, pós fim às réplicas, quando os Comandos se confrontaram com o Lanceiros 2, infelizmente, causando mortos
Nesta operação destacou-se Ramalho Eanes, o que fez com que conseguisse ser eleito para os dois mandatos à Presidência da República.
José Silva Costa
9 de Março
Este ano, o 8 de Março teve mais visibilidade
Porque estamos em ano de eleições
Os políticos sabem muito bem aproveitar as ocasiões
Não sei de quem foi a ideia das casas de abrigo!
Até podem ter sido úteis
Mas, hoje, não fazem sentido
Por que razão, terão de ser as mulheres, com os filhos nos braços,
a fugirem do lar, para casas de abrigo!
Sujeitando-se a um duplo castigo
Deixando para trás tudo: as escolas dos filhos, os amigos, o doce lar
Tendo de andar escondidas e explicar aos filhos, por que não podem, para casa, voltar
Para que os agressores possam, no lar, ficar a, novas agressões, preparar
Se existem dispositivos para se saber quando eles se aproximam delas
Não se compreende por que terão, as mulheres e as crianças, de abandonar o lar!
E não venham dizer que eles, as pulseiras, têm de autorizar, a colocar
Por que, ainda assim, poderiam escolher, entre a pulseira ou a prisão preventiva, na hora
Como acontece com outros crimes, que nem sequer põem em risco, a vida!
É tudo uma questão de leis, que protejam as agredidas e as crianças, e não os agressores!
Muitos juízes determinam que os pais podem ver os filhos, com o que concordo, mas ficam a saber onde fica o esconderijo
Portanto, há muito para fazer, para além da coordenação das diversas entidades e do dia de Luto Nacional.
José Silva Costa
Mulher
À Natureza, foste buscar a beleza
És uma flor delicada e perfumada, mas tesa
Capaz de comandar o Mundo
Com a tua inteligência, humanidade e certeza
De que só quem tem a missão de embalar o Mundo
Pode compreender a energia de uma vida
No choro e no riso da criança parida
Quando fores mais compreendida!
Então, o Mundo terá uma nova vida
Uma ambição de amor e paz
Dentro de ti, trazes, escondida
Porque tu dás à luz a vida
A dádiva, mais valorosa, conhecida
Tu tens de ser admirada toda a vida
Tu tens sido, ao longo dos séculos, muito ofendida
Mesmo assim, tens sempre a mão estendida
Para ajudar, acarinhar, salvar uma vida
É contigo que tudo aprendemos
E quando ao fim de poucos meses
De coração desfeito em lágrimas
A outros nos, tens de entregar
Por força dos compromissos
São quase sempre, mulheres que nos continuam a embalar
Desde o momento, que dás à luz, uma vida
Nunca mais vais deixar de te preocupar com ela
Mãe, nunca esquecerei quanto sofreste, para me dares a vida!
José Silva Costa
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