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Comendadores

por cheia, em 28.11.18

Comendadores

Comendadores, pessoas de muitos valores

Muitas vezes acumulados à custa dos que não têm a ambição de serem comendadores

Enquanto os comentadores vivem em bons palácios

Os que lhos constroem vivem a enganar a fome

Aqueles que nasceram com a arte de ganharem muito dinheiro

Espezinhando os outros, querem ser admirados, como se fossem deuses

A vaidade e a ambição não têm, por ninguém, contemplação

Joe Berardo, que em África, fez jus a “em terra de cegos, quem vê é rei”

Conseguiu uma fortuna, deixou África, e veio, para o seu país, pavonear-se

Criou um Museu de Arte Moderna, e teve a arte de alugá-lo ao Estado

Ambicionava ser dono de um Banco

Viu, na compra do Banco Comercial Português, um futuro estrelado

Não tendo dinheiro para alcançar o sonho

Recorreu ao dinheiro do Estado

À Caixa Geral de Depósitos, pediu, muito dinheiro, emprestado

Para comprar as ações do BCP

Mas a ambição desmesurada deu para o torto

O valor das ações deu um grande trambolhão

E, o comendador deixou-nos um buraco de duzentos e oitenta milhões

Que já pagamos, com muito suor, perda de emprego, de casa e de carros

Porque, em último caso, através dos nossos impostos, nós somos a garantia real

Para alimentar os sonhos, as vaidades de alguns

Todos, os que levaram Bancos à falência, continuam a pavonear-se com as medalhas ao peito

Sem que a justiça os consiga prender

Os administradores eram: Carlos Santos Ferreira, Maldonado Gonelha, Armando Vara, Celeste Cardona, Francisco Bandeira, José Ramalho, Norberto Rosa, e Vítor Fernandes

 

José Silva Costa

 

 

 

 

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publicado às 21:01

Fretes

por cheia, em 25.11.18

Fretes

25/11/1975

O ano do início da consolidação da democracia

Por que até aí, ninguém sabia para onde é que a revolução pendia

Quarenta e três anos depois

Os nossos votos não passam de um a cortina de fumo, para elegermos os representantes do grande capital

Criaram a CRESAP, que nos custa milhões, com a função de escolher os melhores, para a Administração Pública

Mas, quem manda são os donos disto tudo

No último congresso do PS, Catroga exigiu a substituição do Secretário de Estado das energias

Que estava a fazer um bom trabalho para os contribuintes e péssimo para a EDP

Costa aproveitou a confusão de Tancos, que nunca saberemos se houve roubo ou não

Para uma remodelação governamental, incluindo a substituição do Secretário de Estado, pela EDP, indesejado

Há sempre uma empresa Galamba, pronta para todos os fretes

Assim, como há sempre, profissionais ou amadores, para furar greves

A EDP está repleta de administradores inválidos da política: Catroga, Cardona …….

Que, na CGD, fez um trabalho exemplar, um prejuízo de muitos milhões, que tivemos de pagar

Há quarenta e três anos foi tudo nacionalizado, passados uns anos foi tudo reprivatizado

Atualmente é tudo da República da China

Passado quase meio século, continua a economia a mandar

E, nós desejamos, que amanhã vejamos nascer um novo dia.

José Silva Costa

PS. O dia em que o Reino Unido saíu da UE., por achar que a solidariedade não é paz.

 

 

 

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publicado às 18:42

Balanço

por cheia, em 22.11.18

Balanço

Com quase meio século de democracia

O país, este estado, não merecia

Apesar de todas as grandes empresas mundiais quererem, aqui, centros de excelência, construir

Continuamos com mais de dois milhões de pobres, enterrado em corrupção e desigualdades

Morremos nas estradas, em derrocadas, em incêndios, por falta de infraestruturas

Estamos na cauda da Europa, de onde não conseguimos descolar

Ainda temos cento e vinte e tal por cento de dívida pública, para pagar

E, já os espanhóis nos estão a empurrar, para um feito exemplar

Não nos bastavam os nossos heróis!

Organizar a três, um mundial de futebol, Portugal, Espanha, Marrocos

Até que, enfim, aí está uma estratégia dos estadistas europeus

Para acabar com o desespero, a pobreza, a emigração do continente africano

Assim, os africanos já não precisarão de se atirar ao mar, para nos virem cumprimentar

Não temos emenda, o que gostamos é de obras de fachada, às quais batemos palmas

Não temos problemas em nos endividarmos, seja o Estado, sejam os particulares

Gastamos, como se o dinheiro caísse do céu e corresse do telhado!

Quando os agiotas, sempre prontos a emprestarem-nos mais do que o que pedimos, desconfiam, que já não teremos capacidade de lhes pagar, fecham-nos a torneira

Então, lá vamos nós, de chapéu na mão, chorar no ombro do FMI

Como bom amigo obriga-nos a comer pela sua mãozinha, fazendo-nos, capital e juros, pagar com língua de palmo

Mas, mal nos libertemos do seu pezinho no nosso pescoço, voltamos ao mesmo, sem que tenhamos aprendido a lição, por falta de juízo.

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

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publicado às 21:04

Simplicidade

por cheia, em 16.11.18

Meu amor

És a mais bela flor

O teu perfume faz furor

Na pureza dos teus sentidos

Vive a beleza

Essa bondade, que a todos dás

Sem nada pedires em troca

A felicidade de veres os outros felizes

Faz com que não te canses

Que, em tudo o que tocas

Haja magia

Viver assim é um a alegria

Partilhas os bons e maus momentos

Com quem te faz companhia

Até um ano!

Parece um só dia.

José Silva Costa

 

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publicado às 19:36

Verão

por cheia, em 11.11.18

Verão de São Martinho

Continuem a negar, que o tempo está a mudar

Aí está o São Martinho para vos contrariar

Em vez daquele radioso Verão, com que nos costuma brindar

Mandou, desta vez, chover até nos alagar

Para ver se, o óbvio, continuamos a negar

Assim, como vamos o São Martinho comemorar!

O assador das castanhas está-se, sempre, a apagar

O vinho novo não teve frio para fermentar

A água-pé de tanta água ficou deslavada

A jeropiga, sem castanhas, não sabe a nada

Como foi bom ficar no aconchego do lar!

A ver a chuva a, tudo, lavar

Matar a sede à terra, sedenta, por tantos meses à espera de se saciar

Ver os rios, cheios de alegria, a correrem para o mar.

José Silva Costa

 

 

 

 

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publicado às 16:26

Presentes

por cheia, em 08.11.18

Natal

A magia do Natal

Não são só as crianças que se agitam, nesta época

Também os adultos se adaptam à magia do Natal

Mudando o relacionamento para com que se cruzam, no dia-a-dia

Desejando a todos, um feliz Natal e um bom Ano Novo

Há harmonia no ar que se respira!

É pena que não pratiquemos este relacionamento, todo o ano

Dando atenção a quem nos rodeia, com um sorriso nos lábios e uma palavra de fraternidade

Em vez dos palavrões a saltarem, por todo o lado, no trânsito, acelerado

Mas é das crianças este tempo, de Natal, antecipado

Tentando sensibilizar os familiares a investirem nas prendas, que nomearam, para presentes deste Natal

Um treino a pensar numa futura ida a uma Web Summit

Imitando o que fazem os inventores com os investidores

Da América, nos últimos tempos, com maus ventos

Chegou-nos um bom presente

Mais de cem mulheres, de todas as cores, credos e orientações sexuais, foram eleitas nas eleições intercalares

Uma das eleitas para a Câmara dos Representantes, de origem africana, disse que não subia ao palanque, para cantar vitória, o que, só faria sentido quando houvesse igualdade de oportunidades

Bem ao contrário do que o que se passa cá no sítio

Onde cantaram vitórias, nas tragédias, que queimaram o trabalho de muitas vidas!

Boa escolha de prendas, para este Natal.

José Silva Costa

 

 

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publicado às 19:44

Primeira Decada

por cheia, em 05.11.18

05/11/2008

Dez anos

Uma linda flor

A nossa quarta Princesa

Uma lacrau

Tão especial

Uma flor

Tão sensível

Um amor

Primeira decada

Desejamos-te muitas e boas

Cheias de sonhos, flores e coisas boas.

 

José Silva Costa

 

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publicado às 22:12


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