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Comendadores
Comendadores, pessoas de muitos valores
Muitas vezes acumulados à custa dos que não têm a ambição de serem comendadores
Enquanto os comentadores vivem em bons palácios
Os que lhos constroem vivem a enganar a fome
Aqueles que nasceram com a arte de ganharem muito dinheiro
Espezinhando os outros, querem ser admirados, como se fossem deuses
A vaidade e a ambição não têm, por ninguém, contemplação
Joe Berardo, que em África, fez jus a “em terra de cegos, quem vê é rei”
Conseguiu uma fortuna, deixou África, e veio, para o seu país, pavonear-se
Criou um Museu de Arte Moderna, e teve a arte de alugá-lo ao Estado
Ambicionava ser dono de um Banco
Viu, na compra do Banco Comercial Português, um futuro estrelado
Não tendo dinheiro para alcançar o sonho
Recorreu ao dinheiro do Estado
À Caixa Geral de Depósitos, pediu, muito dinheiro, emprestado
Para comprar as ações do BCP
Mas a ambição desmesurada deu para o torto
O valor das ações deu um grande trambolhão
E, o comendador deixou-nos um buraco de duzentos e oitenta milhões
Que já pagamos, com muito suor, perda de emprego, de casa e de carros
Porque, em último caso, através dos nossos impostos, nós somos a garantia real
Para alimentar os sonhos, as vaidades de alguns
Todos, os que levaram Bancos à falência, continuam a pavonear-se com as medalhas ao peito
Sem que a justiça os consiga prender
Os administradores eram: Carlos Santos Ferreira, Maldonado Gonelha, Armando Vara, Celeste Cardona, Francisco Bandeira, José Ramalho, Norberto Rosa, e Vítor Fernandes
José Silva Costa
Fretes
25/11/1975
O ano do início da consolidação da democracia
Por que até aí, ninguém sabia para onde é que a revolução pendia
Quarenta e três anos depois
Os nossos votos não passam de um a cortina de fumo, para elegermos os representantes do grande capital
Criaram a CRESAP, que nos custa milhões, com a função de escolher os melhores, para a Administração Pública
Mas, quem manda são os donos disto tudo
No último congresso do PS, Catroga exigiu a substituição do Secretário de Estado das energias
Que estava a fazer um bom trabalho para os contribuintes e péssimo para a EDP
Costa aproveitou a confusão de Tancos, que nunca saberemos se houve roubo ou não
Para uma remodelação governamental, incluindo a substituição do Secretário de Estado, pela EDP, indesejado
Há sempre uma empresa Galamba, pronta para todos os fretes
Assim, como há sempre, profissionais ou amadores, para furar greves
A EDP está repleta de administradores inválidos da política: Catroga, Cardona …….
Que, na CGD, fez um trabalho exemplar, um prejuízo de muitos milhões, que tivemos de pagar
Há quarenta e três anos foi tudo nacionalizado, passados uns anos foi tudo reprivatizado
Atualmente é tudo da República da China
Passado quase meio século, continua a economia a mandar
E, nós desejamos, que amanhã vejamos nascer um novo dia.
José Silva Costa
PS. O dia em que o Reino Unido saíu da UE., por achar que a solidariedade não é paz.
Balanço
Com quase meio século de democracia
O país, este estado, não merecia
Apesar de todas as grandes empresas mundiais quererem, aqui, centros de excelência, construir
Continuamos com mais de dois milhões de pobres, enterrado em corrupção e desigualdades
Morremos nas estradas, em derrocadas, em incêndios, por falta de infraestruturas
Estamos na cauda da Europa, de onde não conseguimos descolar
Ainda temos cento e vinte e tal por cento de dívida pública, para pagar
E, já os espanhóis nos estão a empurrar, para um feito exemplar
Não nos bastavam os nossos heróis!
Organizar a três, um mundial de futebol, Portugal, Espanha, Marrocos
Até que, enfim, aí está uma estratégia dos estadistas europeus
Para acabar com o desespero, a pobreza, a emigração do continente africano
Assim, os africanos já não precisarão de se atirar ao mar, para nos virem cumprimentar
Não temos emenda, o que gostamos é de obras de fachada, às quais batemos palmas
Não temos problemas em nos endividarmos, seja o Estado, sejam os particulares
Gastamos, como se o dinheiro caísse do céu e corresse do telhado!
Quando os agiotas, sempre prontos a emprestarem-nos mais do que o que pedimos, desconfiam, que já não teremos capacidade de lhes pagar, fecham-nos a torneira
Então, lá vamos nós, de chapéu na mão, chorar no ombro do FMI
Como bom amigo obriga-nos a comer pela sua mãozinha, fazendo-nos, capital e juros, pagar com língua de palmo
Mas, mal nos libertemos do seu pezinho no nosso pescoço, voltamos ao mesmo, sem que tenhamos aprendido a lição, por falta de juízo.
José Silva Costa
Meu amor
És a mais bela flor
O teu perfume faz furor
Na pureza dos teus sentidos
Vive a beleza
Essa bondade, que a todos dás
Sem nada pedires em troca
A felicidade de veres os outros felizes
Faz com que não te canses
Que, em tudo o que tocas
Haja magia
Viver assim é um a alegria
Partilhas os bons e maus momentos
Com quem te faz companhia
Até um ano!
Parece um só dia.
José Silva Costa
Verão de São Martinho
Continuem a negar, que o tempo está a mudar
Aí está o São Martinho para vos contrariar
Em vez daquele radioso Verão, com que nos costuma brindar
Mandou, desta vez, chover até nos alagar
Para ver se, o óbvio, continuamos a negar
Assim, como vamos o São Martinho comemorar!
O assador das castanhas está-se, sempre, a apagar
O vinho novo não teve frio para fermentar
A água-pé de tanta água ficou deslavada
A jeropiga, sem castanhas, não sabe a nada
Como foi bom ficar no aconchego do lar!
A ver a chuva a, tudo, lavar
Matar a sede à terra, sedenta, por tantos meses à espera de se saciar
Ver os rios, cheios de alegria, a correrem para o mar.
José Silva Costa
Natal
A magia do Natal
Não são só as crianças que se agitam, nesta época
Também os adultos se adaptam à magia do Natal
Mudando o relacionamento para com que se cruzam, no dia-a-dia
Desejando a todos, um feliz Natal e um bom Ano Novo
Há harmonia no ar que se respira!
É pena que não pratiquemos este relacionamento, todo o ano
Dando atenção a quem nos rodeia, com um sorriso nos lábios e uma palavra de fraternidade
Em vez dos palavrões a saltarem, por todo o lado, no trânsito, acelerado
Mas é das crianças este tempo, de Natal, antecipado
Tentando sensibilizar os familiares a investirem nas prendas, que nomearam, para presentes deste Natal
Um treino a pensar numa futura ida a uma Web Summit
Imitando o que fazem os inventores com os investidores
Da América, nos últimos tempos, com maus ventos
Chegou-nos um bom presente
Mais de cem mulheres, de todas as cores, credos e orientações sexuais, foram eleitas nas eleições intercalares
Uma das eleitas para a Câmara dos Representantes, de origem africana, disse que não subia ao palanque, para cantar vitória, o que, só faria sentido quando houvesse igualdade de oportunidades
Bem ao contrário do que o que se passa cá no sítio
Onde cantaram vitórias, nas tragédias, que queimaram o trabalho de muitas vidas!
Boa escolha de prendas, para este Natal.
José Silva Costa
05/11/2008
Dez anos
Uma linda flor
A nossa quarta Princesa
Uma lacrau
Tão especial
Uma flor
Tão sensível
Um amor
Primeira decada
Desejamos-te muitas e boas
Cheias de sonhos, flores e coisas boas.
José Silva Costa
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