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Evolução

por cheia, em 26.06.18

Evolução

 

Finalmente, na Arábia Saudita, as mulheres têm permissão de condução!

Ainda lhes falta muito, para um total emancipação

Continuam a depender de um tutor masculino

Não têm liberdade na escolha do vestuário

Estão dependentes de autorização para o casamento, abrir conta bancária

Falar livremente com o sexo oposto!

As novas tecnologias e a globalização deram um empurrão

Podemos ver diretamente, as mulheres sauditas, a expressarem a sensação

De experimentarem a condução, e com o brilho das estrelas, mostrarem

Quão grande foi a satisfação de darem liberdade à imaginação

Para elas, foi mais que as mil e uma noites: foi uma noite inesquecível

A liberdade de poderem voar sozinhas, ao volante de automóvel

Sem o habitual condutor e o respetivo controlo

Foi um sonho, tão grande como o de Colombo, colocar de pé um ovo

Os séculos vão rodando e a humanidade vai-se aperfeiçoando

Até o futebol, este ano, contribuiu para a grande alegria das iranianas!

Graças ao apuramento da seleção do Irão, para o Campeonato Mundial de Futebol

Puderam, pela primeira vez, depois da era dos aiatolas, entrar num campo de futebol

Para verem, através de um ecrã de televisão, os jogos da sua seleção

Foram poucos: três, os portugueses cortaram-lhes, maiores aspirações

Diz-se que foi uma autorização excecional, com muitas limitações

Espera-se que o tempo a torne definitiva, para que muitas mulheres não continuem a ser subjugadas a uma vida primitiva

Como o Mundo seria diferente, se houvesse colaboração e respeito mutuo, entre os sexos!

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

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publicado às 06:58

17 e 15

por cheia, em 17.06.18

Os incêndios

 

O dia dezassete de Junho e quinze de Outubro de 2017, não deviam ter existido

A Natureza, passado um ano, vai dando sinais de recuperar

Os rouxinóis voltaram a ouvir-se cantar

O verde, aqui e além vai rompendo, querendo o negro tapar

Mas, os humanos não conseguem recuperar

Há muito desanimo, muita tristeza, por apagar

Como recuperar a perda de um filho? Diz um pai

Para muitos sobreviventes, já nada conta

Tudo acabou com as labaredas, que tudo comeram

Nada, depois de tantas perdas, faz sentido

Apenas esperam que o tempo faça o seu trabalho

Em todos aqueles rostos há demasiada dor

As imagens mostram-nos o horror

Por mais,que todos as queiram esquecer

Elas teimam em permanecer.

 

José Silva Costa 

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publicado às 20:31

Carta do Infante D. Pedro a D. Duarte [1426]

Enviada de Bruges

Resumo feito por Robert Ricard e constante do seu estudo «L'Infant D. Pedro de Portugal et "O Livro da Virtuosa Bemfeitoria"», in Bulletin
des Études Portugais, do Institut Français au Portugal, Nova série, tomo XVII, 1953, pp. 10-11).

«O governo do Estado deve basear-se nas quatro virtudes cardeais e, sob esse ponto de vista, a situação de Portugal não é satisfatória. A força reside em parte na população; é pois preciso evitar o despovoamento, diminuindo os tributos que pesam sobre o povo. Impõem-se medidas que travem a diminuição do número de cavalos e de armas.

É preciso assegurar um salário fixo e decente aos coudéis, a fim de se evitarem os abusos que eles cometem para assegurar a sua subsistência.
É necessário igualmente diminuir o número de dias de trabalho gratuito que o povo tem de assegurar, e agir de tal forma que o reino se abasteça suficientemente de víveres e de armas; uma viagem de inspecção, atenta a estes aspectos, deveria na realidade fazer-se de
dois em dois anos. A justiça só parece reinar em Portugal no coração do Rei [D. João I] e de D. Duarte; e dá ideia que de lá não sai,
porque se assim não fosse aqueles que têm por encargo administrá-la comportar-se-iam mais honestamente. A justiça deve dar a cada qual
aquilo que lhe é devido, e dar-lho sem delonga. É principalmente deste último ponto de vista que as coisas deixam a desejar: o grande mal
está na lentidão da justiça. Quanto à temperança, devemos confiar sobretudo na acção do clero, mas ele [o Infante D. Pedro] tem a
impressão de que a situação em Portugal é melhor do que a dos países estrangeiros que visitou. Enfim, um dos erros que lesam a prudência é o número exagerado das pessoas que fazem parte da casa do Rei e da dos príncipes. De onde decorrem as despesas exageradas que recaem sobre o povo, sob a forma  de impostos e de requisições de animais. Acresce que toda a gente ambiciona viver na Corte, sem outra forma de ofício.»

(Quase 600 anos depois, nada parece ter mudado...)


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publicado às 21:29

10 de Junho

por cheia, em 10.06.18

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades

Portugal, um retângulo, na ocidental praia

Um retângulo muito pequeno, para tanto sonho

O que nos vale é o muito mar, que não tem limites!

Temos muito por onde nos espraiar, todo o Mundo para abraçar

Somos um povo de navegadores, sonhadores e muitos amores

Um povo incapaz de se deixar aprisionar, numa pequena porção de terra, com tanto mar

Para além desta imensidão de água há outros povos, que queremos tanto conhecer

Não, nunca ficaremos a comtemplar, este vai e vem de ondas a desafiar-nos!

Cavalgá-las-emos sempre, para vermos, o que do outro lado, nos chama

Primeiro, para cartografar tudo o que se encontrava para lá do mar

Depois, para nos libertarmos e darmos asas a todas as nossas ambições

Uma vontade insaciável de conhecermos todos os povos, todas as nações

Uma gente diferente, capaz de amar e abraçar, toda a gente

Que por mar, terra e ar se espalhou e continua a espalhar por onde houver espaço para sonhar

E, se a iniciativa não for nossa, são os outros povos, que nos veem buscar!

Como está a acontecer, porque dentro de nós há um mar de muitos séculos, para admirar

Ninguém fica indiferente à nossa maneira de ser, à nossa afetividade, ao nosso conhecimento da humanidade

Cruzámos todos os mares e continentes, conhecemos tantas gentes, e, em todo o lado deixamos sementes

E, assim continuaremos, pelos séculos fora, passeando os olhos por todos os mares e por todas as gentes.

 José Silva Costa

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publicado às 22:31

Os nossos impostos!

por cheia, em 06.06.18

Futebol e Impostos

 

O futebol nunca foi adepto dos impostos

Os impostos não têm adeptos

A não ser os que vivem deles!

A indústria do futebol está cada vez mais florescente

Por todo o lado estão a espalhar a semente

Não sei o que vai na cabeça da gente

Não há êxito na carreira do futebolista, sem agente

O futebol tem florescido à custa dos impostos de toda a gente

Com políticos que desbaratam o nosso dinheiro com essa gente

Mas, não têm dinheiro para pagar a professores, médicos e enfermeiros

Os futebolistas, para os políticos, são os primeiros

Utilizados para anestesiarem trabalhadores, soldados e marinheiros

É uma doença a que poucos conseguem resistir

É com ele, que a violência está a progredir

Bancos falidos, com os nossos impostos, mantidos

Perdoam lhe, e a dirigentes desportivos, muitos milhões

Enquanto, que para o cidadão comum não há perdões

Se, ainda que por motivos alheios à sua vontade, não pagar as prestações

Será penhorado e despejado, tendo de ir com a família, para debaixo da ponte

Por que razão, as garantias dadas, pelos Clubes e seus dirigentes, não são acionadas?

Porque os nossos impostos estão sempre disponíveis, para pagarem as suas fraudes

Pagarem a jogadores e treinadores, muitos milhões, para o futebol não existem cativações!

Em Espanha, o fisco está a recuperar muitos milhões, sonegados por treinadores e futebolistas

Felizmente, que em Portugal, ninguém foge ao fisco, muito menos, futebolistas e treinadores!

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 20:08


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