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Cravos vermelhos floriram
Nos tapa-chamas das espingardas
Desmoronaram uma ditadura
Por medo e mortes sustentada
Por todo o Mundo condenada
Em todos os Continentes odiada
No Tarrafal personificada
Mas, Abril prometeu a todo o Império
Cravos vermelhos fazer distribuir
Em nenhum outro momento
Houve tão grande grito de liberdade
Propagado pelo vento
Foi doloroso o desmoronamento
Tantos séculos desfeitos num momento
Com tantos laços atados pelo sangrento
Com a força das armas como cimento
As mesmas armas, que libertaram um grito de entendimento
Num muito, muito tardio momento
Em que esteve por um fio o êxito do movimento
Um só disparo poderia ter tornado
Um glorioso dia num banho sangrento
Para todos os que contribuíram para que visse a liberdade
O meu maior agradecimento.
José Silva Costa
World Movement of Christian Workers Mouvement Mondial des Travailleurs Chrétiens Movimiento Mundial de Trabajadores Cristianos WeltbewegungChristlicherArbeitnehmer |
1 de Maio de 2018
Dia da classe trabalhadora!
Uma TERRA, um TETO, um TRABALHO, VIDA DIGNA para a CLASSE TRABALHADORA
Avança no mundo o projecto de morte, protagonizado pelo sistema capitalista, sob o comando da rentabilidade e da especulação, que proporciona, ano após de ano, uma brutal concentração da riqueza nas mãos de poucos, o que corresponde actualmente a 82% de todo o PIB para 1% da população. No entanto, ainda não satisfeita com uma tal concentração de riqueza, a elite burguesa do planeta continua a atacar a classe trabalhadora retirando-lhe direitos, adquiridos ao longo do tempo e através de muitas lutas, sofrimentos e derramamento de sangue. Este ataque produz-se não só com mudanças legislativas, mas também com o fomento da precaridade do trabalho e despedimentos em massa, o que faz aumentar o exército de desempregados em todo o mundo.
Outra prática de destruição, promovida por este sistema diabólico, consiste em reduzir o tamanho e o poder do Estado, tornando-o diminuto e reduzindo as prestações da Segurança Social, Saúde e Educação, eliminando políticas públicas de inserção e de distribuição de rendimentos, desmantelando programas sociais e condenando à marginalidade e à extrema pobreza milhões de seres humanos em todos os continentes. Assim, o Estado, como instituição que na democracia moderna, pertence a todos e deve servir a todos e a todas, torna-se um instrumento de garantia de privilégios de uma minoria possuidora, que não se sacia e que continua a apropriar-se, através dos tempos, de recursos naturais (As fontes de energia, a terra, os alimentos, a água – herança de Deus para toda a humanidade) transformando tudo em mercadoria, em bens transaccionáveis, em riquezas privatizadas para satisfazer a fome desta elite financeira mundial e impedindo os seres humanos e outros seres vivos de poderem sobreviver.
Vemos também, como prática de morte – realizada por esta elite – o ataque aos governos de carácter popular, democraticamente eleitos, especialmente em países em vias de desenvolvimento, que sofreram, até aos finais do Séc. XX, um significativo atraso económico, social e político. Nestes países, as lutas do povo organizado, nas quais o papel das Igrejas cristãs foi muito importante para os movimentos sociais, sindicais e outras associações dos trabalhadores, contribuíram para a derrota de regimes totalitários, como foi no Chile, Brasil, Uruguai, Argentina, etc,…fazendo brotar regimes democráticos. Neste momento histórico está a ser imposta uma agenda hipócrita, moralista e fascista, articulada pela elite económica mundial que, aliada às conservadoras elites nacionais, controla corruptamente os meios de Comunicação Social, e coligados ao poder legislativo e Judicial, ameaça governos democraticamente eleitos, persegue dirigentes políticos e provoca verdadeiros retrocessos.
Por fim, lembramos milhões de famílias trabalhadoras nos diversos continentes que são ameaçadas por conflitos religiosos e políticos, forçadas a abandonar as suas terras e os seus países de origem e obrigadas a emigrar para destinos incertos, em busca de sobrevivência, em países nem sempre acolhedores.
Perante tal calamidade, frente a tamanha violência, o Movimento Mundial de Trabalhadores Cristãos (MMTC), neste 1º de Maio, une-se aos demais movimentos e organizações sociais de todo o mundo, com todas as Igrejas, todas as religiões e até com os que não têm crença, homens e mulheres de boa vontade, para afirmar juntos:
NÃO A UMA ECONOMIA DE EXCLUSÃO!
NÃO À NOVA IDOLATRIA DO DINHEIRO!
NÃO A UM DINHEIRO QUE GOVERNA EM VEZ DE SERVIR!
NÃO À DESIGUALDADE SOCIAL QUE GERA VIOLÊNCIA!
E gritar alto e bom som:
Nenhum trabalhador ou trabalhadora sem tecto, sem terra, sem trabalho
Vida digna para a classe trabalhadora!
Movimento Mundial de Trabalhadores Cristãos
O paraíso
Quem ouvir os nossos Governantes fica com a sensação de que vivemos num paraíso!
Somos campeões de tudo e de nada: da simpatia, da gastronomia, do sol e da lua
Todos nos querem conhecer, visitar, fotografar, admirar e comprar
As boas empresas já foram todas, agora vai o imobiliário, e nós todos contentes
Sempre de sorrisos, bons modos, um povo sorridente, a mostrar os dentes
Mas, quando chegar o reverso da medalha, vamos amargar a lua-de-mel, como sempre
As seguradoras e os bancos, tudo em mãos estrangeiras, vão aproveitar a boa onda, para venderem o imobiliário, que têm em Lisboa
Os inquilinos, alguns com idade bem avançada, não sabem o que fazer aos últimos dias de vida
O problema da habitação em Lisboa, não é de ontem, nem de hoje, tem séculos
Rendas congeladas, pelos senhorios recusadas, eram na Caixa Geral De Depósitos depositadas
Rendas descongeladas, aumentos incompatíveis, inquilinos despejados
Nenhum Governo conseguiu, ainda, os tais equilíbrios desejados
Um remendo, para tapar o sol com a peneira: a Autarquia vai criar 1.100 fogos, a custos controlados
Tudo, porque para o ano vai haver eleições, e os Partidos já têm as promessas em ações
Não de esclarecimento, mas de encobrimento de tudo o que eles não querem que os eleitores saibam:
Que os Partidos devem milhões, das outras campanhas eleitorais, que ainda não conseguiram pagar
Que este ano tentaram, com uma nova lei de financiamento dos Partidos, nos sacar
Mas não foi tão longe quanto queriam, porque Belém resolveu vetar
Mas, como há mais marés que marinheiros, vão esperar, que São Bento e Belém, consigam, um novo imposto, criar
Depois, cá estaremos para tudo, com língua de palmo, pagar
Aqueles que gritam, e com razão, que as estradas estão esburacadas, que os hospitais estão falidos e entupidos, que os rios estão poluídos, que as escolas continuam com o amianto, que o dinheiro está cativo no Banco, são os mesmo que aceitam agitar bandeirinhas, nas campanhas eleitorais, que são bons comensais em almoços e jantares, que gostam de festas com fogos de-artifício mortais, que vão em excursões, para comporem comícios eleitorais, a pensar que é tudo grátis, ignorando que tudo vão, com juros de mora, pagar!
José Silva Costa
À mais bonita e perfumada flor da Primavera
Mais uma Primavera
No brilho do teu olhar
Está o encanto de tudo o que queres saber: falar, cantar, dançar, encantar
Tens o perfume da pérola que veio do mar
Estas férias foram um sonho que procuramos, a sete chaves, guardar
Porque à medida que vais crescendo, é menos o tempo que tens para, com os avós, passar
Os netos são as flores mais bonitas e perfumadas que existem!
Para, as canseiras da vida, atenuar
Que felicidade ver, a nossa mocidade, para eles, passar
Sabendo que está em vós o nosso continuar
Todos os anos, os nossos e os vossos anos, contamos
Na esperança de que cantemos e contemos muitos
Muitos parabéns, com os votos de muitos e bons anos.
José Silva Costa
Inovação
A entrega da declaração do IRS deixou de ser um papão
Hoje, no aconchego das nossas casas e em poucos minutos, está entregue a declaração
Concordo que tenha acabado a entrega em papel, porque muita gente tem horror à inovação
Só lá vai com a obrigação!
E, não é por termos, ainda, muitas pessoas, que não conseguem lidar com a internet, que vamos parar a evolução
As Juntas de Freguesia devem ter a obrigação de as ajudar, poupando-lhes tempo e dinheiro, nas deslocações às Repartições de Finanças
Já ninguém se lembra das enormes filas à porta das Repartições de Finanças, nos últimos dias, que, para se entregar a declaração, tínhamos de ir para la dormir, ou perdíamos um ou mais dias
O que me entristece, é a pouca visibilidade, destas inovações, na vida das pessoas, que lhes deviam permitir mais rendimentos e mais tempo, para a família, para a vida, para o entretenimento
A última vez que me desloquei a uma Repartição de Finanças para entregar a declaração de IRS foi em 2000, daí para cá entreguei-a, sempre, pela internet. Mas, nos primeiros anos passei horas, para que a declaração fosse aceite. Quando a submetia para validação, um ou mais artigos não estavam preenchidos ou estavam mal preenchidos.
Precisamos de muita mais inovação, para mais produção, para não ficarmos envergonhados, quando da comparação, com os outros trabalhadores da União, mesmo que o aumento da produção tenha muitos fatores, que não dependem dos trabalhadores.
José Silva Costa
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