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Acordo de cavalheiros!

por cheia, em 30.12.17

Acordo de cavalheiros

 

 

Os Partidos Políticos decidiram pedir uns presentinhos ao Pai Natal

Na véspera de Natal, à socapa, sem ata da reunião, nem qualquer documento escrito

Pretendem isentar-se do pagamento do Iva, do controlo do seu financiamento, tornando-o ilimitado

Querem voltar às malas cheias de dinheiro, sem que tenham de dar cavaco, seja a quem for

Os Partidos Políticos são insaciáveis, o dinheiro nunca chega!

Têm muitos clientes para satisfazer, muitos filhos para alimentar e todos os portugueses para contentar

As campanhas eleitorais são muito dispendiosas: muitas bandeirinhas, muitas fotografias

Almoçaradas e jantaradas tão necessárias, para encher as salas e as televisões

Há quem se venda por um prato de feijões!

Mas, desta vez, a escandaleira é de tal maneira, que não conseguiram a unanimidade

Eles bem queriam que ninguém desse por nada

Quem é que lhes estragou a jogada?

Na noite da consoada

Vamos ver se Belém deixa passar esta brincadeira

Um pequeno aumento de mais de vinte por cento

Sem qualquer controlo, nem travamento

Não lhes chega os mil euros, quando vivem longe do Parlamento

Ou quando declaram que vivem, mesmo que não seja verdade

Com tanta transparência!

Esta democracia não se aguenta.

 

Bom Ano Novo com menos corrupção

Com ética Republicana e alguma vergonha!

 

 

José Silva Costa

 

 

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publicado às 18:01

É Natal

por cheia, em 23.12.17

É Natal

Todos os dias são dias, de Natal

Celebremos o nascimento

Celebremos todos os nascimentos

É o nosso mais alto momento

É o início do nosso andamento

Que todos desejamos

Seja longo e feliz

Com saúde e amor

É Natal

As estrelas brilham no ar

É um momento de paz

Que faz com que a família se una

Para comemorar o nascimento

De uma frágil for

Que necessita de todo o calor

De todo o amor

Para crescer

Para se tornar

Mulher ou homem

Para ser mãe ou pai

Para mais tarde ansiar

Ser avó ou avô

Na esperança de que o peso dos anos

Lhes tragam a mais bela lembrança

Bisnetos e bisnetas

E a paz eterna.

 

 

Para todos, um feliz Natal

 

 

José Silva Costa

 

 

 

 

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publicado às 23:35

Consoada

por cheia, em 17.12.17

Natal

 

O branco frio chegou

Carregado de calor humano

Na época do Natal

O frio rodopia por entre a multidão

Só se ouve: Feliz Natal!

As pessoas atropelam-se na ânsia de comprar

Uma prenda para, no sapatinho, colocar

Irradiam alegria, nas suas correrias, para tudo comprar

Para que no dia mais festejado, o Natal se sinta desejado!

É com muito entusiasmo, que todos regressam

Às suas origens, aos braços dos amigos, aos sítios dos seus primeiros dias

No calor da lareira, na mesa farta, na emoção de todas as recordações

Uma noite inesquecível, que de repente se evapora

Enquanto dão voltas à memória!

Um dia de confraternização, com não há outro igual

No dai seguinte, tudo desalvora

Na esperança de no próximo ano voltar

Fazendo com que se sintam revigorados

Para mais um ano enfrentarem

Sem que o frenesim do dia- a- dia os consiga esmagar!

As localidades voltam à sua pacatez

Até que a invasão volte outra vez!

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

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publicado às 19:53

A mulher não sente!

por cheia, em 11.12.17

A mulher independente

 

A mulher independente, violência doméstica, não consente!

Mesmo que o companheiro esteja armado, ela é sempre, mais valente!

A mulher independente mente

A mulher independente, as agressões, não sente

A mulher independente está sempre em segurança, porque é culta e inteligente

A mulher independente está sempre a salvo de qualquer selvagem, que diz que é gente

A mulher independente está protegida de todas as violências, porque é diferente

A mulher independente a tudo faz frente

A mulher independente tem uma redoma de vidro sempre presente

A mulher independente não precisa de companheiro, não é dependente

Como seria bom, que todas as mulheres fossem independes

E, que isso as defendesse de quem é violento!

Para não terem de ir a julgamento

Num qualquer dia com ou sem vento

Como se, ainda, fossem obrigadas a viver num convento

Protegidas de tudo e de todos, num lugar sem movimento

Estes dias, não parecem do nosso tempo!

 

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 07:04

Ar

por cheia, em 05.12.17

Natal

 

Neste Natal, embrulhe as suas prendas em sorrisos, beijos e abraços

Deixe de lado o plástico, o papel e o cartão

Vamos dar as mãos, por novas soluções

Para preservar o ambiente

Os recursos não duram para sempre!

Não podemos gastar tudo, no presente

Mesmo que a publicidade não pare de nos assediar

Para este e o outro mundo comprar

Como se tivéssemos necessidade

De todos os dias mudar de computador, televisão, telefone e de tudo mais

Que nos preenchem todas as horas

Não nos deixando falar, nem conviver

Passamos o tempo teclando no movimento

Cada qual para seu lado, sem trocarmos uma única palavra

Lá chegará o tempo em que não conseguiremos articular qualquer som

Perderemos a voz, só os dedos comunicarão!

Oratória, imprensa, televisão

Ninguém para a evolução!

Mas, não basta embandeirar em arco

Parar o carro e apagar as luzes uma vez por ano

Todos os dias temos de contribuir para melhorar o ambiente

Para podermos continuar a respirar

Porque em muitos locais já é difícil respirar

Há coisas, que os milhões não conseguem comprar!

 

 

José Silva Costa

 

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publicado às 19:45


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