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Acordo de cavalheiros
Os Partidos Políticos decidiram pedir uns presentinhos ao Pai Natal
Na véspera de Natal, à socapa, sem ata da reunião, nem qualquer documento escrito
Pretendem isentar-se do pagamento do Iva, do controlo do seu financiamento, tornando-o ilimitado
Querem voltar às malas cheias de dinheiro, sem que tenham de dar cavaco, seja a quem for
Os Partidos Políticos são insaciáveis, o dinheiro nunca chega!
Têm muitos clientes para satisfazer, muitos filhos para alimentar e todos os portugueses para contentar
As campanhas eleitorais são muito dispendiosas: muitas bandeirinhas, muitas fotografias
Almoçaradas e jantaradas tão necessárias, para encher as salas e as televisões
Há quem se venda por um prato de feijões!
Mas, desta vez, a escandaleira é de tal maneira, que não conseguiram a unanimidade
Eles bem queriam que ninguém desse por nada
Quem é que lhes estragou a jogada?
Na noite da consoada
Vamos ver se Belém deixa passar esta brincadeira
Um pequeno aumento de mais de vinte por cento
Sem qualquer controlo, nem travamento
Não lhes chega os mil euros, quando vivem longe do Parlamento
Ou quando declaram que vivem, mesmo que não seja verdade
Com tanta transparência!
Esta democracia não se aguenta.
Bom Ano Novo com menos corrupção
Com ética Republicana e alguma vergonha!
José Silva Costa
É Natal
Todos os dias são dias, de Natal
Celebremos o nascimento
Celebremos todos os nascimentos
É o nosso mais alto momento
É o início do nosso andamento
Que todos desejamos
Seja longo e feliz
Com saúde e amor
É Natal
As estrelas brilham no ar
É um momento de paz
Que faz com que a família se una
Para comemorar o nascimento
De uma frágil for
Que necessita de todo o calor
De todo o amor
Para crescer
Para se tornar
Mulher ou homem
Para ser mãe ou pai
Para mais tarde ansiar
Ser avó ou avô
Na esperança de que o peso dos anos
Lhes tragam a mais bela lembrança
Bisnetos e bisnetas
E a paz eterna.
Para todos, um feliz Natal
José Silva Costa
Natal
O branco frio chegou
Carregado de calor humano
Na época do Natal
O frio rodopia por entre a multidão
Só se ouve: Feliz Natal!
As pessoas atropelam-se na ânsia de comprar
Uma prenda para, no sapatinho, colocar
Irradiam alegria, nas suas correrias, para tudo comprar
Para que no dia mais festejado, o Natal se sinta desejado!
É com muito entusiasmo, que todos regressam
Às suas origens, aos braços dos amigos, aos sítios dos seus primeiros dias
No calor da lareira, na mesa farta, na emoção de todas as recordações
Uma noite inesquecível, que de repente se evapora
Enquanto dão voltas à memória!
Um dia de confraternização, com não há outro igual
No dai seguinte, tudo desalvora
Na esperança de no próximo ano voltar
Fazendo com que se sintam revigorados
Para mais um ano enfrentarem
Sem que o frenesim do dia- a- dia os consiga esmagar!
As localidades voltam à sua pacatez
Até que a invasão volte outra vez!
José Silva Costa
A mulher independente
A mulher independente, violência doméstica, não consente!
Mesmo que o companheiro esteja armado, ela é sempre, mais valente!
A mulher independente mente
A mulher independente, as agressões, não sente
A mulher independente está sempre em segurança, porque é culta e inteligente
A mulher independente está sempre a salvo de qualquer selvagem, que diz que é gente
A mulher independente está protegida de todas as violências, porque é diferente
A mulher independente a tudo faz frente
A mulher independente tem uma redoma de vidro sempre presente
A mulher independente não precisa de companheiro, não é dependente
Como seria bom, que todas as mulheres fossem independes
E, que isso as defendesse de quem é violento!
Para não terem de ir a julgamento
Num qualquer dia com ou sem vento
Como se, ainda, fossem obrigadas a viver num convento
Protegidas de tudo e de todos, num lugar sem movimento
Estes dias, não parecem do nosso tempo!
José Silva Costa
Natal
Neste Natal, embrulhe as suas prendas em sorrisos, beijos e abraços
Deixe de lado o plástico, o papel e o cartão
Vamos dar as mãos, por novas soluções
Para preservar o ambiente
Os recursos não duram para sempre!
Não podemos gastar tudo, no presente
Mesmo que a publicidade não pare de nos assediar
Para este e o outro mundo comprar
Como se tivéssemos necessidade
De todos os dias mudar de computador, televisão, telefone e de tudo mais
Que nos preenchem todas as horas
Não nos deixando falar, nem conviver
Passamos o tempo teclando no movimento
Cada qual para seu lado, sem trocarmos uma única palavra
Lá chegará o tempo em que não conseguiremos articular qualquer som
Perderemos a voz, só os dedos comunicarão!
Oratória, imprensa, televisão
Ninguém para a evolução!
Mas, não basta embandeirar em arco
Parar o carro e apagar as luzes uma vez por ano
Todos os dias temos de contribuir para melhorar o ambiente
Para podermos continuar a respirar
Porque em muitos locais já é difícil respirar
Há coisas, que os milhões não conseguem comprar!
José Silva Costa
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