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Não vale tudo!
Lá, por, em breve, termos eleições, não vale tudo!
Senhor provedor da Santa Casa da Misericórdia
Tenha comiseração pela desgraça alheia
Já chega de fogo, um provedor não incendeia!
Não martirize mais a sua aldeia
Desmesurada ambição deveria dar cadeia
Um pio, a mentira, não semeia!
Senhores provedores políticos tenham misericórdia
DE quem tudo perdeu
E, o que se salvou, nas vossas bocas ardeu.
José Silva Costa
Os Santos Populares
Portugal deveria, em junho, encerrar
Para os Santos populares comemorar
Lisboa fecha a cidade para marchar
O Porto fecha o aerporto para, os balões, lançar
O resto do país não tem direito a ser feliz?
Não gastamos tudo em copos e gajas!
Guardamos uns cêntimos para comprar martelinhos
Para dar na cabeça dos vizinhos.
José Silva Costa
Santos Populares
Portugal, em Junho, deveria encerrar
Para, os Santos Populares, comemorar
Lisboa fecha a cidade para marchar
O Porto fecha o aeroporto para, os balões, lançar
O resto do país não tem direito a ser fzliz?
Não gastamos tudo em copos e gajas!
Guardamos uns cêntimos para comprar martelinhos
Aproveitamos para bater nas cabeças dos vizinhos.
José Silva Costa
O lixo Bancário
Não se brinca com as empresas cotadas
Todos podem brincar com os contribuintes, que tudo pagam
Pagam a incompetência e o roubo
Já pagamos vinte e tal mil milhões de euros para os bancos
Mas, vamos pagar outro tanto, para o crédito mal parado
Enquanto noutros países admitiram que os bancos tinham problemas e tinham de ser resolvidos
Por cá, empenharam-se em negar a evidência
Presidente da República, Governador do Banco de Portugal e os Presidentes dos bancos afirmaram, que os nossos bancos eram sólidos, não tinham sido contaminados pela bolha do imobiliário, etc.
Os outros países, com a autorização do Banco Central Europeu, criaram os chamados veículos, onde carregaram o lixo, que tanto os incomodava
Nós, agora, queiramos fazer o mesmo, mas chegamos atrasados
Solução expedita, à portuguesa!
Emissão de uma garantia do Estado, para varrer o lixo dos bancos, cujo cheiro incomoda, penalizando os juros do dinheiro, que pedem
Assim, o crédito incobrável, de todos os bancos, será atado, com o lacinho cor-de-rosa, entregue no Ministério das Finanças, para que os contribuintes, mais uma vez, paguem a fatura
Este é o nosso triste fado: trabalhar de noite e de dia, para pagar, o que os ladrões roubam ao Estado.
José Silva Costa
V
CONTA E TEMPO
Deus pede estrita conta de meu tempo. E eu vou, do meu tempo, dar-lhe conta. Mas, como dar, sem tempo, tanta conta, Eu, que gastei, sem conta, tanto tempo?
Para dar minha conta feita a tempo, O tempo me foi dado, e não fiz conta. Não quis, sobrando tempo, fazer conta. Hoje, quero fazer conta, e não há tempo.
Oh, vós, que tendes tempo sem ter conta, Não gasteis vosso tempo em passatempo. Cuidai, enquanto é tempo, em fazer conta!
Pois, aqueles que, sem conta, gastam tempo, Quando o tempo chegar, de prestar conta, Chorarão, como eu, o não ter tempo...
Escrito no século XVII, pelo Frade Franciscano António das Chagas (António Fonseca Soares) , um alentejano da Vidigueira, que veio a falecer em Torres Vedras.
Dia Mundial da Criança
A cada dois minutos, desaparece uma criança, na Europa!
Muitas dessas crianças fugiram da guerra
Quem é que consegue viver em países, sempre em guerra?
Casas desventradas, tudo destruído, com a vida sempre em perigo
Crianças que nunca desfrutaram do silêncio da paz
Milhões de crianças apanhadas nas redes da droga e prostituição
Não lhes chegava o trabalho infantil, onde trabalham noite e dia!
Fazendo artigos para grandes marcas, para os mais favorecidos
Que não se importam como foram produzidos
Preocupando-se, apenas, com o estar na moda
Que importância tem, que sejam maltratadas, exploradas!
Sem pais, sem tutores, expostas a todos os horrores
Crianças que nunca, para brincar, tempo, tiveram
São peças, nas engrenagens das diversas explorações
Aventuram-se a atravessar o mediterrâneo, em barcos sem condições
Ou, nele ficar, enterrando todos os sonhos, sem chegar à desejada Europa
Onde esperavam, solidariedade, encontrar, para a vida, em paz, amarem
Mais um dia mundial da criança!
Que, ao menos, sirva para tocar os nossos corações
Fazendo-nos olhar para tantas crianças, em aflições
Vagueando, perdidas, de olhos cheios de esperança
Esperando, que as suas dramáticas vidas, influenciem as nossas decisões.
José Silva Costa
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