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É mel!

A Emel arrecadou, em 2016, trinta e um milhões de euros, em estacionamento e multas!

Que grande invenção, que as Câmaras arranjaram, para a angariação de mais rendimentos

Pagamos por tudo: estacionar, dormir em Lisboa, mais IMI por ouvir o mar, os passarinhos cantar, ver a lua e a rua, nua

E, o Zé pagante, todo contente a ver os balões dos Santos populares e as marchas a desfilar

O fogo de artificio, nos altares dos Municípios, no Natal, tudo “grátis”!

Mas, cada vez mais, com menos dinheiro no bolso

Estão sempre a inventar, por isso não vou dar sugestões, para não me acusarem de colaborar

Não se esqueçam de gastar, gastar, porque há sempre a possibilidade de novos impostos lançar!

José Silva Costa

É mel!

A Emel arrecadou, em 2016, trinta e um milhões de euros, em estacionamento e multas!

Que grande invenção, que as Câmaras arranjaram, para a angariação de mais rendimentos

Pagamos por tudo: estacionar, dormir em Lisboa, mais IMI por ouvir o mar, os passarinhos cantar, ver a lua e a rua, nua

E, o Zé pagante, todo contente a ver os balões dos Santos populares e as marchas a desfilar

O fogo de artificio, nos altares dos Municípios, no Natal, tudo “grátis”!

Mas, cada vez mais, com menos dinheiro no bolso

Estão sempre a inventar, por isso não vou dar sugestões, para não me acusarem de colaborar

Não se esqueçam de gastar, gastar, porque há sempre a possibilidade de novos impostos lançar!

José Silva Costa

Catarina Eufémia

O Mundo chorou

A tua brutal morte

Para espantares a fome

Arriscaste a sorte

Num tempo em que não se podia falar

Quanto mais reclamar!

Querias pão para os filhos sustentar

Como suportar

Ver os filhos de fome definhar?

O Alentejo não esquecerá

O triste dia, em que quem pedia, morria

A bruta força, não sabia, dialogar!

Queria, a todo o custo, a revolta, acabar

Cegos de ódio

Nem o facto de levares um filho ao colo e outro no ventre

Lhes fez, o coração, amolecer

Não! Nunca poderemos esquecer

O teu exemplo

Mulher, mãe, que apenas, trabalho, pedia

Porque não suportava a gritaria, que a fome fazia

Numa planície escaldante

Sem água, sem pão, sem fonte

Não foi em vão que deste o teu sangue, pelo Monte

Queriam calar-te!

Mas todos os dias, todos os anos, todos os séculos te vamos recordar

Nunca deixaremos de gritar: trabalho, pão, paz, para os filhos criar.

José Silva Costa

Funcionários partidários

Os defensores, de mais funcionários partidários, vieram justificar a separação das Freguesias agrupadas, com o falso pretexto de que isso contribuiria para atenuar a desertificação!

Não. Não ajuda a dar vida ao interior, pejá-lo de mais funcionários partidários

O que talvez ajudasse, seria os representantes, desse interior, esquecido, deserdado, abandonado, na Assembleia da República fizessem aprovar uma lei, que o discriminasse positivamente, fazendo com que as pessoas aí se fixassem, ou de lá não saíssem

Mas, uma lei que visse a luz do dia! Não como as do enriquecimento ilícito e muitas outras, que todos anos aprovam, na maratona antes das férias, que são só para inglês ver, que nunca chegam a ser regulamentadas, que para sempre, nas gavetas, ficam fechadas

Não! Este país não se desenvolve com mais cargos, para gente que não produz nada, precisa é de quem trabalhe, que produza, que aproveite os nossos recursos naturais, para as nossas exportações fomentar.

Não! Não precisamos de mais Freguesias, nem de mais Concelhos, nem de Regiões, queremos melhores distribuições

O interior não quer mais promessas, de quem não pensa cumpri-las, em véspera de eleições

Sejamos exigentes, com os senhores, que de quatro em quatro anos, nos enganam, prometendo-nos mundos e fundos, mas, depois de se sentarem em São Bento ou na cadeira da presidência da Câmara ou da Freguesia, nunca mais se lembram do que disseram

As Câmaras têm enterrado muitos milhões, para tornar o interior habitável: água, luz, esgotos

Mas, muitos dos povoados beneficiados já estão ou em breve ficarão completamente despovoados, o que mostra que nenhum Governo, apesar de atirar dinheiro para cima do problema,  conseguiu inverter a situação

E, as consequências estão bem à vista: mais pessoas a viverem em barracas, nas entradas das grandes cidades, muitas pessoas a viverem em casas encavalitadas umas nas outras, que mais parecem pombais, como acontece ao longo de toda a linha de Sintra

Um IC19 com três faixas para cada lado, sempre engarrafado, onde se perdem milhões de horas de trabalho ou de laser

Mas, os políticos querem lá saber!

O que eles querem é mais lugares para os seus fregueses

Criaram a Polícia Municipal, para quê?

Não temos polícias que cheguem?

Polícia de Segurança Pública, SEF, GNR, PM, PJ

Não podemos é andar a trabalhar, só para pagar impostos, para sustentar categorias profissionais, que nada produzem, e em muitos casos, são tantos, que se andam a atropelar!

José Silva Costa

A Europa

A Europa, a menina multicultural, que teima em ser genial, belicosa, muito hospitaleira, elegante, bela e airosa. Não quer ser ingénua, pretende estar sempre na berra.

Muito preocupada com a igualdade, fraternidade, solidariedade, o que a periferia insular resolveu, no ano passado, quebrar!

No dia 07/05/2017, a França, ao votar na continuação da União, deu um sinal de que algo tem de mudar, porque o perigo continua a espreitar.

Não podem os políticos, dos problemas dos povos, alhear-se, pondo em perigo o que levou tantos anos a conquistar: mais tempo em paz, menos armamento, menos empobrecimento, mais dinheiro para o sustento, mais pessoas com mais rendimento, mais educação,menos analfabetismo!

Os povos, se não investissem tanto em desentendimento, seriam muito mais felizes, não precisando de arsenais, para se enfrentarem

No centro da Europa, a França, chamada a pronunciar-se, sobre sair ou continuar, mostrou ao Reino Unido, que não faz nenhum sentido acreditar em vendedores de ilusões, que nos querem fazer crer, que a História, atras, pode voltar

Não! Não é por voltarem a fechar-se, de novo, na sua concha liquida, que os benefícios do Império vão voltar

É não querer ver os sinais dos tempos, que, felizmente, fizeram com que os dois países mais populosos tenham conseguido elevar o nível de vida dos seus povos

E, a África está a tentar livrar-se de séculos de escravatura, processo que pode ser muito demorado, porque a democracia não se decreta, e nós, bem o podemos provar, com tantos séculos, ainda estamos a ensina-la a dar os primeiros passos

Assim, todos têm o dever de a ajudar, a um melhor caminho encontrar, para, da desejada Europa, se aproximar

A não ser que queiramos, com todo o Sol, só para alguns, ficar!

Um dos motores da Europa deu sinal de ainda trabalhar, lá mais par o fim do ano, vamos ver, o que fará o outro

Mas ninguém pense que, por ganharmos uma batalha, a guerra está ganha, é apenas um aviso, para as próximas, se nada for feito, pode estar tudo perdido.

Menina, não te deixes enganar, os ditadores estão sempre a espreitar uma oportunidade, escondidos atras de um referendo, ganho ou manipulado, para as regras mudar

Procurando uma maneira mais fácil de governar, matando e prendendo a oposição, impondo a censura e fecho de meios de comunicação, aproveitam, para a tudo deitarem a mão!

José Silva Costa