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Horror
Um dia negro, frio, triste
A primavera não apareceu
Não quis presenciar as horrendas mortes
Cinco vidas ceifadas, na manhã fria
Uma ainda no ventre da mãe, vivia
Quem viu não vai esquecer, este dia
De olhos ensanguentados, matava o que via
Nas casas, nas ruas, só a morte se via
Foi tão horrendo que até o sol chorou
Lutas-te com valentia, tentando defender
Quem dentro de ti, pela última vez chorou
Mas a tua filha muito vai chorar
Por te levarem tão cedo, com tanta brutalidade
Uma mãe, na flor da idade!
José Silva Costa
Dia da felicidade
Primavera! Que tempo excitante
Com perfume brilhante
A apagar um inverno sufocante
Sob um céu cintilante
Uma melodia que a encante
Acorda toda a Natureza
Para o seu esplendor e beleza
Como se tudo começasse de novo
Com as árvores a vestirem-se e a florir
As aves a sorrirem de apaixonadas
Com cânticos e serenatas
Que terminarão num ciclo de renovação
Como acontece, todos os anos, por esta ocasião
Quando a Primavera nos dá a mão
Para nos acolher na sua mansão
Banqueteando-nos com as flores da mais bonita estação.
José Silva Costa
Dia Internacional da mulher
Mulher, fonte do meu amanhecer
Raio de luz ao entardecer
Flor a desabrochar num coração
Viver no brilho da tua emoção
Cantar-te uma canção
No calor da tua paixão
Nas ondas dos teus seios
No teu colo, seguro
Não receio o futuro
Mãe, esposa
Minhas companheiras
Nas boas e más canseiras
Quero, todos os dias, vos agradecer.
José Silva Costa
Mulher
Essa magia de ser
Que faz o Mundo acontecer
Que dá vida às vidas!
E luz ao amanhecer
Embalando o Futuro
E o saber.
Mulher!
Mãe
Quanto queria
Não te ver morrer!
A tua presença
Ajuda-me a viver.
Mulher!
Companheira
Na igualdade
E na canseira
Na harmonia
De cada dia
Semearemos
E colheremos
Os frutos
De muitos anos
Filhos e netos
As nossas maiores
Alegrias.
José Silva Costa
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