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Parabéns Sr. António Domingues, porque, para mim, é tão importante entregar todas as declarações e publicitá-las, como cumprir a palavra, coisa que os políticos não são capazes de fazer.
Mais um arranjinho desfeito pela geringonça. Enquanto estiveram lá os comissários políticos, nenhum deputado questionou os seus ordenados, nem as suas incompetências!
Graças à sua exigência, de que merecia uma exceção, mostra bem como as leis são feitas à medida do freguês. Foi feita, aprovada e promulgada! Ninguém a contestou!
Depois, alguém mandou perguntar, na televisão, se se tinham enganado. A resposta foi de que não tinha havido nenhum engano. Então, caiu o Carmo e Trindade, e com razão.
Foi a maior confusão: a desdizerem-se, a encolherem-se, a atirarem as culpas de uns para os outros, como se não estivessem, todos, comprometidos com a destruição da Caixa, através dos seus comissários políticos.
Graças à sua resistência e não colaboração, lá se foi o arranjinho, porque se tivesse continuado, tudo se tinha arranjado, e para a próxima faziam o mesmo.
Assim, obrigou-os a fazerem mais uma lei à medida, para a sua demissão.
Digam lá, que as leis não são iguais para todos!
Marques Mendes é que não ficou lá muito bem na fotografia, porque afirmou que o Sr. continuaria, como se fosse dele a decisão!
Dívida Portuguesa
Atingimos o quinto lugar mundial dos países com maior dívida
A este ritmo, em breve, estaremos em primeiro lugar
Todos os dias, de cesta na mão, lá vamos aos mercados, pedir mais pão
Vamos ver até quando os especuladores nos vão alimentar a ilusão
Habituámo-nos ao fiado, vamos, por muitos anos, pagar a diversão
Há quem diga que a dívida não é para pagar, mas para gerir
Mesmo que assim seja, o melhor é não sorrir
Porque os juros estão-nos a consumir
Não temos dinheiro para investir
O que faz com que, a educação, a saúde, a habitação, os transportes estejam a regredir
Porque nós, o que melhor sabemos fazer, é pedir!
A Novela da Caixa Geral de Depósitos
Senhores administradores, entregam ou não as declarações?
O país está parado, à espera da vossa decisão
Com tantos comissários políticos disponíveis, ansiosos, desejosos por abocanharem o erário
Vão escolher gente alheia a essa teia!
Ainda, por cima, com alguns, com provas dadas: Vara e Cª., gestores de alta precisão!
Que nos vão obrigar a pagar cinco mil milhões, ou mais!
Dinheiro que entregaram a amigos, comendadores e empreendedores
Para comprarem ações do BCP, onde pretendiam mudar a administração
O imobiliário também foi bem comtemplado
Como as garantias foram as ações, que valiam milhões, e hoje não valem nada
Ninguém, os quere obrigar a pagar o que devem
Somos nós os eternos fiadores, como temos sido, de todos os outros Bancos.
Por que razão não os vão buscar outra vez?
Já conhecem os cantos à casa, e como complemento, ao baixo vencimento, até aceitam robalos
Acabou a batalha do Orçamento, até que surja outro contratempo vão entreter-se a dar cabo da Caixa
Uns querem-na privatizar, outros, e muito bem, não querem que seja privatizada
Mas, para ser pública, necessita ser capitalizada e administrada
O que parece nem todos quererem
Será, desta vez, que se liberta dos comissários políticos?
Mértola
Mértola, princesa do Guadiana
Debruçada na varanda: a Praça Municipal, um local privilegiado para admirar o rio
E ver a outra banda a banhar-se na bela e luxuriante praia fluvial
Feita de arame de cobre, da mina de São Domingos
Orgulha-se dos diversos povos, que a esculpiram
Tornando-a numa vila museu
Ali se pode ler e aprender
O curso de milhões de anos de história
Foi muito importante o seu porto fluvial
Por onde passou muita mercadoria e tanto cereal!
Na sua antiga mesquita podemos observar as marcas dos séculos
Das diversas religiões, que nunca deram as mãos
Como são diferentes, as muitas comunhões!
Hoje, devido à sua beleza e ao seu passado
Atrai gente de todo o lado
Interessada em, o seu rico espólio, conseguir decifrar
Dando-lhe muito prazer, ver e compreender
Os vários milénios, decalcados em segredo
Num espaço tão especial: um presépio da natureza!
Onde, em cada dia, cada civilização foi pintando o seu quadro
Todos expostos, lado a lado, num museu universal
Para o Alentejo, ao mundo, mostrar.
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