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Como são estes meses de promessas? Contradições, arremessos e confrontações!
Prometem o Céu e a Terra, e até dizem, que se lixem as eleições! Pudera, o que eles querem são os milhões.
Ambulâncias novinhas em folha, para a fotografia, o homem dos bombeiros, máfia e companhia, quando antes nem para o gasóleo havia!
Aumentos para os médicos, e até eram também para os juízes, só que a ministra, ao benzer-se, partiu o nariz.
Fizeram uma lei, dita de anticorrupção, mas aquilo não era nada: um aborto! De prepósito, para não passar, porque só nos querem enganar, para poderem continuar a mamar.
Acabaram-se os cortes, nestes dois meses as tesouras estão guardadas em cofres, colocaram máscaras, desfazem-se em amabilidades, é tudo pão com mel, de um dia para o outro, um país falido e empenhadíssimo, tornou-se num paraíso.
Será que alguém ainda acredita, no que esta gente diz? Somos um País de analfabetos, porque isso foi sempre o que a direita quis, mas, felizmente, não somos parvos.
Por que razão temos de pagar colégios particulares? Por uma questão ideológica ou para encher os bolsos a amigos.
Gastar mais (mais) 53 milhões de euros em colégios particulares, com ensino público perto, é um roubo aos contribuintes e ao ensino público.
Nunca o Estado deveria gastar dinheiro em colégios particulares, salvo raras exceções, porque no ensino público cabem todos e deve ser uma referência.
O dinheiro que dão aos amigos, para que criem colégios particulares, seria muito melhor que o aplicassem na melhoria do ensino público.
Quem quiser ensino privado para os filhos, que o pague, e não aqueles que não têm possibilidades, nem que o quisessem fazer, por não terem rendimentos ou por não existir esse ensino, onde residem.
Este governo tem querido fazer passar a ideia de que isso é proporcionar uma igualdade de oportunidades, quando se trata de desigualdade, porque põe os pobres a pagar o ensino dos ricos, não há possibilidade de igualdade!
Quantas cidades ou vilas têm acesso a bons colégios nacionais ou internacionais? Muito poucas, as outras têm de contentar com o que existe.
Assim, o governo tem o dever de minorar as desigualdades, equipando todas as escolas públicas com meios tecnológicos avançados e professores bem preparados, para que os pais não tenham a tentação de escolher os privados, onde, em muitos casos o ensino é deficiente, com notas inflacionadas, que, ao contrário do que muitos pais pensam, só prejudica os seus filhos.
A saída do buraco em que nos meteram, não aproveitando, em proveito do País, as carradas de dinheiro, que recebemos, para nos prepararmos para a exigência de nos mantermos na CE., depende muito da qualificação do nosso ensino, caso não queiramos ser a mão de obra barata, ao serviço das multinacionais, como defende este governo.
. A gravata e a solidarieda...
. A Grécia
. Dia Mundial dos Refugiado...
. Petróleo
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Quatro anos para descobrir que as contas estavam erradas! Pudera, nunca fez nada, sempre viveu à conta do orçamento, e no pouco espaço em que o não conseguiu, criou a tecnoforma: técnica e forma para receber dinheiro do Estado.
Mesmo com as contas erradas, sempre foi além da troica: um brutal aumento de impostos, cortes nas pensões, ordenados, saúde, educação, segurança social, etc.
O serviço nacional de saúde foi entregue às Misericórdias e a segurança social ao Banco Alimentar.
Cavaco, Passos e Portas acham que precisamos de caridade e sopa do Barroso, quanto mais pobrezinhos melhor.
Passos reduziu tudo à pobreza, vendendo as empresas públicas a metade do seu valor: CTT, Ana. E as que não conseguiu vender deu-as: TAP.
Pobreza e pureza: O Estado Português não pode possuir nenhuma empresa. Tudo tem de ser vendido, nem que seja aos outros Estados: China, Brasil, França, Angola , etc.
Mas, na opinião de Passos e Portas, empobrecer não chega, é preciso acabar com o ensino obrigatório até ao décimo segundo ano, porque, para que Portugal seja o país mais competitivo do Mundo, os salários têm de ser, também, os mais baixos do Mundo, e isso só é possível com analfabetos, ou fechando as fronteiras.
Passos continua a martelar nos gregos, porque não acreditam no acordo, e são só eles? Todos já sabiam e agora todos já dizem que a dívida tem de ser estruturada, menos ele, que nos massacra com o custe o que custar. Vamos ver como é que, a nossa, vamos pagar, uma vez que não para de aumentar. Cada vez temos os cofres mais cheios de dívidas.
E já nos avisaram, para não nos armarmos em valentões, querendo antecipar os pagamentos, porque não se sabe o que nos espera.
José Silva Costa
Um longo e feliz namoro
Os cinquenta anos, que já passamos, lado a lado
Evaporaram-se, como fogo ateado
Pelos teus olhos fiquei enfeitiçado
Nunca mais me consegui libertar
Só me sinto bem, ao teu lado.
As três lindas flores, que nos deste: duas rosas e um cravo
São o nosso legado.
O qual, por sua vez, já nos deu mais cinco lindas flores: quatro rosas e um cravo
Como está lindo o nosso jardim!
E, cada vez, mais perfumado.
A gravata e a solidariedade
Os gregos desrespeitaram a senhora Merkel, ao votarem numa alternativa, que ela não aprova. E isso viu-se no primeiro dia em que os representantes da Grécia foram recebidos em Bruxelas. Naquele clube não podem entrar desengravatados: pessoas que pensem pela sua cabeça, que não obedeçam as ordens vindas de Berlim.
A CE funcionou enquanto houve em França, políticos capazes de equilibrarem os pratos da balança. Desde que a França se colocou no mesmo prato dos Alemães, a balança desequilibrou e a ditadura avançou.
Com a crise do sistema financeiro, devida ao liberalismo, em que não era precisa regularização, os Bancos foram à falência, mas Alemanha e França com a desculpa da salvação do sistema, transferiram os custos desse desastre, para os povos.
Assim, criaram a troika, para a qual chamaram o FMI, impuseram um défice incompatível com a recessão, uma austeridade insuportável , para pagarmos os negócios ruinosos dos senhores banqueiros.
Com estes políticos, vamos ver onde vai parar a CE, porque a solidariedade destes senhores consiste em dar uma chouriça a quem lhes der um porco.
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