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Natalidade Natalidade, sem ela, como assegurar a continuação da espécie? Num País, com tão poucos nascimentos, ainda há quem, aproveitando-se da precaridade, obrigue as mulheres a assinarem declarações, sem qualquer efeito jurídico, comprometendo-se a não engravidarem, que grande absurdo! Os governantes, ao mesmo tempo que cortam os apoios à família, nomeiam comissões para proporem medidas para estimular a natalidade. Outros dão uns euros por cada nascimento, como se os casais decidissem ter filhos por uns cobres! Por que razão, não criam berçários públicos, onde os bebés, a partir dos quatro meses, possam ficar, enquanto os pais trabalham? Também deveriam procurar uma solução para as férias de Natal, da Páscoa e verão, períodos, em que à falta de melhor, muitas crianças ficam entregues à internet. As mulheres trabalham fora e dentro de casa, gerem a casa e cuidam dos filhos, e ainda são humilhadas com perseguições absurdas Nestes tempos incertos, em que os jovens não têm perspetivas de vida: arrastando-se anos e anos, sem conseguirem assegurar a sua independência, tudo serve para os rebaixar. Perdemos a sensibilidade, tornámo-nos máquinas, onde o que conta são os lucros, custe o que custar. Cuidado. Muito cuidado, não falem alto, porque podem acordar os mercados. Enquanto estiverem no ativo não engravidem, aguardem para quando forem reformadas, os mercados agradecem. José Silva Costa
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