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Cicas!

por cheia, em 05.06.23

Cicas!

 

 

20230527_133117.jpg

As cicas revoluta são plantas muito antigas, chamadas de pré-históricas, por terem exemplares  machos e fêmeas separados (dioica)

A cica macho possui um cone cilíndrico alongado, cheio de pólen, e é muito visitado pelas abelhas

A cica macho, que temos nosso quintal, há dezassete anos (lembro-me da sua chegada, porque foi plantada, pelo meu filho, pouco antes do nascimento da sua filha mais velha)

Não sei que idade já teria, são plantas de crescimento muito lento, crescem cerca de 3 cm por ano

Suponho que já teria 10 ou mais anos, mas só há dois anos revelou o seu género, mostrando um bonito cone, certamente querendo impressionar alguma companheira que, infelizmente não existe, por perto

Este ano voltou a presentear-nos com o seu, bonito, segundo cone, como que a perguntar-nos por que razão, nestes dois anos, ainda, não lhe arranjámos uma companheira, dizendo-me  que não aceitava desculpas, porque já sabíamos que ela era macho

Tentei desculpar-me, dizendo-lhe que não é fácil, porque com a minha bonita idade, só vi um casal, juntas, lado a lado, num jardim particular, cujos donos me ofereceram umas sementes, que germinaram, mas ainda não mostraram de que género são

As fêmeas produzem no seu miolo dezenas ou centenas de sementes. A fecundação, via sementes, é muito difícil, em geral, obtêm-se novos exemplares por brotações junto à planta mãe.

images.jpg

( da internete)

 

José Silva Costa

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publicado às 07:54

Dia da criança

por cheia, em 01.06.23

Aniversário

Há dezasseis anos que o charco acolhe o meu blog Cheia

Tem sido uma casa muito acolhedora, com gente muito empenhada

Muito solidária, capaz de ajudar quem tenha perdido o pé e esteja desanimado

Tem sido uma grande escola, onde tanto tenho aprendido

Só todos sabemos tudo!

Concretizam-se sonhos, publicam-se livros

Uns compram-se, outros são oferecidos

São muitos anos, tantas amizades e vidas partilhadas

É imaginar tantas feições, sem saber se correspondem à realidade

Mas como não há rosas sem espinhos, a dúvida mói mais que a certeza

Quando deixam de comparecer ao convívio, sem justificação

Ficamos com o enorme aperto no coração

Fica a pergunta sem resposta

O que terá acontecido?

E, há quem não consiga suportar essa dúvida e tudo faça para saber o que aconteceu

Mas, também, há quem não o queira revelar, só temos de respeitar, a vontade de cada um

O meu primeiro blogue tem uma bonita idade

Está um adolescente irreverente

Em que o clima está, cada vez, mais quente

E, os jovens temem o futuro, que têm pela frente

Os adultos, que são quem toma medidas para o futuro

Estão muito confortáveis nos seus casulos, sem quererem ar puro

Os jovens ainda não estão condicionados ao peso das decisões

Não imaginam quanto poderá ser duro, mudar

Para eles é fácil vir para a rua gritar, o rabo mostrar

E quem é que os faz do telemóvel, do computador, do carro abdicar?

É que não há como mudar, sem alguma coisa alterar!

Sempre houve e haverá choques entre gerações

Em que os filhos não concordam com os pais

Mas quando têm filhos, muitas vezes, dão razão aos pais 

Em breve, não precisaremos de ter carro, chamá-lo-emos pelo telefone, virá ter connosco, levar-nos- á, para o nossos destino, ficará aí parado até que o voltem a chamar

Com essa radical alteração, muito a nossa carteira e o ambiente vão beneficiar

També teremos melhores e mais eficientes transportes públicos

Só espero que todas essas grandes alterações, ainda, cheguem a tempo do nosso planeta continuar com condições de habitabilidade.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

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publicado às 08:00

Rosas

por cheia, em 29.05.23

Rosas de Maio

 

Maio, mês das mais bonitas rosas

Rosas de maio as mais belas flores

Há rosas de todas as cores

Elegantes e delicadas flores cheirosas

Uma prenda para todos os amores

São bonitas para pôr às janelas

Quem passa, não passa sem olhar para elas

Fica encantado com o perfume delas

São rosas, são rosas, senhores

São de todas as flores, as mais belas

Maio cheiroso, maio de bonitas rosas

As rosas em maio são joias

Que se oferecem a todas as mulheres

Todas as mulheres são bonitas rosas

Que em maio ficam, ainda, mais bonitas

Enfeitadas com bonitas e perfumadas rosas

Todas as mulheres são encantadoras rosas.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

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publicado às 08:43

Lisboa em Festa

por cheia, em 22.05.23

 

 

Queima das fitas

 

No fim-de-semana passada Lisboa encheu-se de cor, para as festas da queima das fitas

Um mar de gente encheu a cidade, vinda de diferentes localidades do País

Ontem, à tarde, fomos assistir à festa da queima das fitas, do nosso neto, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, onde se licenciou em Tecnologias de Informação

Ali vai continuar por mais dois anos, para fazer o Mestrado

Familiares e amigos, emocionados, aplaudiram a conquista do diploma, pelos seus rebentos

Alunos, pais e avós encheram de alegria e cor, um espaço, onde durante o ano não se veem cabelos de tantas cores.  

 

 

José Silva Costa

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publicado às 07:56

Coletânea

por cheia, em 15.05.23

José Silva Costa (4).png

Planície Dourada


Alentejo de longos horizontes
Salpicado de papoilas vermelhas
De planícies douradas, pelo sol, queimadas
Searas onduladas de espigas inchadas, cheias de grãos de oiro
Um mar sem fim, debaixo de um sol sufocante
Campos floridos, onde espalhamos os sentidos
Meu querido Alentejo, que te perdi tão cedo
Num tempo em que havia muito medo
Quando alguns te apontavam o dedo
A fome fez-me deixar o teu chão sagrado
Para sempre fiquei desenraizado
Em Abril o cravo floriu, e a madrugada tudo mudou
Pudeste, finalmente, libertar-te e deixares de ser subjugado
Mas continuas, no tempo, parado
O mundo, contigo, está encantado
Que futuro te estará destinado?
Sem autoestradas, sem vias férreas, com o melhor aeroporto da País
Com um dos melhores portos da Europa
Tens tudo para que o progresso te traga luz
Quem tem medo de que sejas feliz?
Procuro, e o que o mundo me diz
Que um dia ainda vais ter tudo o que a tua gente sempre quis
Paz, pão, liberdade, trabalho, habitação, o Cante, como animação.


José Silva Costa, Lisboa - Portugal

 

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publicado às 07:55

Era Uma Vez .... Alentejo

por cheia, em 08.05.23

A Coletânea “ERA UMA VEZ…ALENTEJO” é uma obra que inclui poemas, fotografias, ou obras artísticas originais cujo tema e foco principal seja o Alentejo, e está abrangida no projeto europeu “Antologias Digitais”. Tendo a cidade de Évora sido recentemente nomeada Capital Europeia da Cultura 2027, faz todo o sentido homenagear não só a cidade como também toda a beleza circundante e riqueza cultural da região, e observar as maneiras como estas inspiram as pessoas de vários pontos do globo.

Era uma vez...alentejo.png

 

Mais 3 blogueres com participações nesta Coletânea: https://cotoviaecompanhia.blogs.sap... -  Mafalda Carmona

                                                                                                                                                                                 P J Cortes

                                                                                                 https://aquemtejo.blogs.sapo.pt 

                                                                                                https://apeadeirodamata.blogs.sapo.pt  -   Francisco Carita Mata, a quem agradeço a publicitação, nos seus blogs, da realização desta coletânea e o incentivo para que participasse . 

 

Coletânea "ERA UMA VEZ...ALENTEJO"


Desilusão -  uma das minhas 2 participações nesta Colectânea

Sol, sul, terra quente
Mescla de muita gente
Espigas douradas, semente
Planície, um doce ventre
Um povo resplandecente
Um pouco diferente
Quanto a calma consente
Num severo ambiente
De amplitudes térmicas
De muitas desigualdades
De grandes herdades
Onde gerações de trabalhadores
Nasceram e morreram
Sem nunca terem nada de seu
Foi o que aconteceu
Enquanto durou a ditadura, que morreu
Na manhã de Abril
Que deu alento a quem tinha uma vida vil
Promessas foram mil
Mas já se sabe o que são promessas
Resta-nos a Liberdade.
José Silva Costa, Lisboa - Portugal

 

 

 

 

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publicado às 07:45

Dia do trabalhador

por cheia, em 01.05.23

IBAN

 

Trabalhador, cada um com o seu valor

Por que razão alguns têm tão pouco valor?

Aqueles que fazem o trabalho que poucos querem

Colher frutos nas estufas, debaixo de uns tórridos cinquenta graus centígrados

Os que constroem as casas, ao vento, à chuva e ao frio

Por um magro salário, que não dá para terem uma casa

Os trabalhos mais duros são os mais mal pagos, porquê? 

Porque os doutores que fazem as leis não se lembram deles

Não fazem parte da sua roda de amigos

Quem não tem um curso universitário, não tem valor

Mesmo que saiba construir uma casa, um carro

Uma ponte, uma barragem, criar couves, batatas ou cenouras

Nada disso tem valor, para os senhores doutores

Que fazem as leis e governam o país

Que acham que os aumentos de pensões e ordenados

Com uma percentagem igual para todos é aceitável

Cavando, cada vez, mais desigualdades

Quem ganha 500€ terá um aumento de 17€

Quem ganha 2000 terá um aumento de 70€

Os preços no supermercado não são iguais para todos?

Enquanto não valorizarem todas as profissões, porque todas são necessárias

Não falem de igualdade, de valorização, de reconhecimento, de estima social

Não nos queiram enganar com palavras cor-de-rosa, que são migalhas para ganharem as eleições

Meia pensão para todos, com algumas exceções, tanto faz que tenha uma pensão de 50000€, ou de 500€ (leis socialistas,( faria se não fossem socialistas!)

1€ por dia, para uma minoria, e discriminação para quem não tiver um IBAN, que não receberá nada

Muitos países dentro de um país, muitos Governos, dentro de um Governo

A Ministra da Segurança Social e Emprego disse que quem não tivesse conta bancária podia indicar um IBAN de outra pessoa

Enquanto o Ministro das Finanças, que é mais quero, posso e mando, não aceita IBAN de terceiros, fazendo com que mais de 260 mil pessoas não tenham recebido os 125€ + 50€ por cada filho  

Com todas estas manigâncias não admira que continuemos na cauda da Europa

Fomos os primeiros a ir a Bruxelas, de mão estendida, pedir o dinheiro do PRR

Já alguém viu alguma obra estruturante paga com esse dinheiro?  

Podiam aproveitá-lo para equiparem o parque escolar para o futuro, com meios tecnológicos

Já é tempo de todos os alunos, de todos os graus de ensino, utilizarem os computadores e neles fazerem os testes

A mobilidade, a saúde e a justiça também poderiam ter beneficiado da chamada bazuca

Mas, a incompetência não o permitiu.

Já gastaram em projetos, pareceres e estudos para o TGV e Aeroporto mais do que custariam a construção das obras

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 07:44

Cravos Vermelhos

por cheia, em 24.04.23

Liberdade!

Naquela radiosa e inesquecível madrugada o mundo floriu

Os portugueses, finalmente, conquistaram a Liberdade e o seu império caiu

O Movimento das Forças Armadas pôs fim a uma guerra de 13 anos

E, a uma ditadura de quase meio-século, que tanto os povos molestou

Que custaram muitas vidas, muitos estropiados, muita miséria e dor a todos os povos envolvidos

Foi uma Revolução recebida com muita alegria e muito festejada em todo o lado

E não era caso para menos, foi um farol para a Liberdade e, para alguns povos, um passo para a dignidade

Um acontecimento à escala mundial, cuja bandeira é um cravo vermelho

Uma Senhora, vendedeira de flores, teve a feliz inspiração de colocar um cravo vermelho no tapa-chamas de uma G3, que um soldado empunhava

Pode dizer-se que foi como que um pedido para que não utilizassem as armas

E tinha tanta razão, já tínhamos utilizado as armas durante tempo demasiado!

Todos os minutos que consigamos viver, com armas caladas, são minutos de grandes vitórias

Os que precisam da força das armas para atacarem os outros, sãos os que não têm a força da razão

Não foi assim tão fácil, depois dos cravos e das rosas vieram os espinhos!

Foi um parto difícil, ao longo de mais de um ano, mas deu ao Mundo meia dúzia de novos países

Que, depois de cinco séculos de colonização conseguiram a libertação

Nunca mais assistiremos a um primeiro de Maio como o de 1974

Uma festa para todos, ainda não tinha chegado sectarismo dos Partidos

As ruas e as praças de Lisboa foram pequenas, para acolherem tanta gente

Havia uma alegria radiante estampada nas rugas da martirizada gente

Não deixem que este dia caia no esquecimento, porque isso seria uma grande injustiça para quem deu a vida para que tenhamos Liberdade

Muitas e muitos pagaram com a vida, por terem desafiado o ditador, que tinha como braço armado a PIDE, capaz de toda a violência e de todo o terror.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 07:59

1 € por dia

por cheia, em 23.04.23

 

Não percam as ajudas do Governo!  Agora já podem associar um IBAN aos vossos dados na Segurança Social, mesmo que não tenham conta bancária, conforme explicações da Senhora Ministra da Segurança social e Emprego.

 Vejam aqui: https://www.rtp.pt/play/p11138/e686495/bom-dia-portugal/1143465

(ministra da segurança social fala : 00:00-7:50 minutos do vídeo)

Conselho meu, se não tiverem a quem pedir um IBAN, podem procurar, numa feira, comprar  ou alugar um.

Montantes a pagamento: 125+50 porcada filho+90€, como vêem vale apena, e o prazo para se habilitarem a estas esmolas  termina no fim do mês. 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 14:56

A autoestrada

por cheia, em 17.04.23

A linha

Minha primavera perfumada

O teu perfume, os meus olhos encanta

Na lonjura da grande estrada

Toda a beleza que a ladeia está cansada

De ver tanta gente tão apressada

Sem que tenha tempo para parar um segundo

Sentada na sua máquina voadora de prego a fundo

Conspurcando com gases e fumo toda a sua beleza

Sem cheirar nem olhar para a bonita Natureza

Nem na noite escura consegue esquecer tanta tristeza

Rasgaram-lhe as entranhas para construírem a autoestrada

Com a promessa de que os automobilistas lhe dedicariam uma grande paixão

Que diriam muito bem do seu perfumado chão

Que dava tão boas espigas douradas para fazer o saboroso pão

Agora, não consegue respirar, está coberta de alcatrão

Saem dos grandes centros populacionais para só pararem nas areias quentes

Como se o mar tivesse mais beleza que uma planície florida

Não têm tempo para apreciarem as melhores coisas da vida

Quem é que já apreciou um mar de espigas douradas, a ondularem ao vento e ao sol?

Como se fosse um grande mar de areia fina, onde o vento dorme e a perdiz aninha

Onde os filhotes ensina, como debulhar a dourada espiga, para uma vida digna

Com casa, pão, liberdade, sem stresse, nem pressa de chegar ao fim da linha

Soubéssemos nós, humanos, aprender com os pequenos seres, a viver

Sem ódios nem receios, que nos roubem o nosso quinhão, que nos comam o nosso pão

Seríamos muito mais felizes, viveríamos mais tranquilos, seríamos mais solidários

Não levamos nada, tudo deixaremos, nem mesmo a ilusão de que somos poderosos nos acompanhará.

 

José Silva Costa

 

 

              

 

 

 

 

 

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publicado às 07:59


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